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Rondonópolis
 
 

Uma doença cruel

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O câncer é uma das doenças mais destrutivas e temidas na sociedade de hoje. O mais preocupante é que atualmente este tipo de agravo já se figura entre as três principais causas de morte no Brasil, inclusive em Rondonópolis, competindo com as doenças do aparelho circulatório e as mortes violentas, motivadas por causas externas. Em algumas cidades, o câncer já é a principal causa de morte. Não por menos, há uma preocupação geral em relação à doença, seja por classe médica, cientistas e autoridades políticas.
Apesar do perigo, a maioria dos centros urbanos brasileiros não está devidamente capacitado para lidar ou prover o tratamento contra o câncer, fazendo com que surjam centros que se tornam referência e atendem grande parte do Brasil, a exemplo da cidade paulista de Barretos. Em Rondonópolis, apesar da oferta do serviço de oncologia na Santa Casa de Misericórdia e Maternidade, com bons profissionais, não há o serviço de radioterapia, essencial para o tratamento.
O Jornal A TRIBUNA registrou ontem uma reportagem evidenciando que a promessa do Ministério da Saúde, feita no final de 2013, para implantação do serviço de radioterapia em Rondonópolis, não se concretizou, apesar de passados mais de três anos. É uma pena, em função da importância e diferença que a radiologia faria na vida dos pacientes locais. Hoje a maioria deles precisa de deslocar para Cuiabá, no caso daqueles em tratamento na Santa Casa, quando passam pela radioterapia.
Esses pacientes que precisam passar pela radioterapia sofrem muito com a ausência do serviço na cidade. Apesar da debilidade que a doença causa, sofrem com a dificuldade de locomoção por estradas movimentadas e perigosas e também ficam longe dos familiares, que prestam um salutar apoio nesse momento da vida. A implantação da radioterapia seria, portanto, algo vital para Rondonópolis e todos os municípios da região.
É por isso que fazemos um apelo aos nossos representantes políticos em Brasília para que consigam, junto ao Governo Federal, a retomada e priorização do programa de expansão da radioterapia no Brasil, que está parado e sem recursos para prosseguir. Isso é resultado de um País onde a saúde não é tratada como prioridade, onde recursos essenciais são desviados em corrupção e ineficiência burocrática.
Nossos deputados federais e senadores fariam um grande trabalho caso conseguissem a retomada do programa de expansão da radioterapia no Brasil, inclusive em Rondonópolis. Afinal, um programa pertinente como esse não pode ser esquecido e abortado sem que haja a luta da sociedade e, principalmente, de quem foi eleito para representá-la.

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