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Rondonópolis
 
 

Sem condições de trabalho

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Situação nada boa a vivenciada pelos Conselhos Municipais da cidade de Rondonópolis neste início de ano. Anteriormente, o A TRIBUNA já publicou reportagens sobre o desmonte sofrido por alguns deles. Lembramos o caso do Conselho Municipal do Idoso, que sem os voluntários que devem ser indicados pela gestão Municipal, está com as atividades praticamente paradas. As denúncias sobre maus tratos, desrespeito aos direitos dos idosos, entre outras, estão se acumulando na mesa, sendo recebidas apenas por voluntários que uma vez por semana, por um período de quatro horas, têm a missão de tentar fazer o encaminhamento dos casos. No Conselho Municipal da Mulher, apesar de um bom volume de voluntárias, as mesmas precisam utilizar os carros particulares para atender os chamados de vítimas que, muitas vezes, estão absolutamente fragilizadas após a situação vivenciada. Não fosse só isso, os Conselhos Antidrogas e de apoio aos Deficientes foram praticamente extintos.
Agora, surge também mais uma outra preocupação, a denunciada por conselheiras tutelares, que estão quase deixando seus postos, para qual foram eleitas pela comunidade, por não terem condições de trabalho. A denúncia se refere ao fato de que, além do próprio Conselho Tutelar, a Casa Abrigo e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Cras) estão com problemas. Alguns citados são a falta de profissionais, de assistentes sociais, psicólogas, assistente de serviços gerais, monitores, motoristas, além de materiais de escritório e veículos. Uma situação triste, quando colocamos na balança a importância dessas instituições.
Muitas pessoas costumam dizer que esses conselhos são cabides de emprego, que é muita gente sendo paga para não fazer nada. Para fugir do senso comum, vale lembrar que o trabalho é voluntário. No caso do Conselho Tutelar, por exemplo, existe a remuneração, mas existe também eleição popular para a escolha dos conselheiros. Independente de remuneração ou não, seria até injusto dizer que os conselhos não são importantes.
Quantas denúncias de estupro de menores chegaram à polícia após denúncias feitas ao Conselho Tutelar? Quantos idosos tiveram o direito à passagem gratuita devido a ação do Conselho do Idoso? São apenas alguns exemplos, de um trabalho que é muito importante. Por isso, fica a expectativa que os conselhos sejam novamente ativados efetivamente, e que a estrutura de trabalho adequada seja oferecida a todos os conselheiros, remunerados ou voluntários, bem como o atendimento no Cras e na Casa Abrigo seja referência.

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