A precariedade do sistema bancário em Rondonópolis é sentida diariamente pela população. E não estamos falando apenas em atendimento, com poucos profissionais e demissões constantes para enxugar o quadro, conforme sempre denuncia o Sindicato dos Bancários. A precariedade principal é a falta de agências, são poucas unidades para atender um Município tão grande e populoso.
Se fosse para comparar, por exemplo, existem cidades no interior de São Paulo com menos de 15 mil habitantes, com duas agências do Banco do Brasil. Rondonópolis, com 218 mil habitantes, também tem praticamente duas agências, já que as outras duas são destinadas apenas ao empresariado e pessoas de alto poder aquisitivo.
É uma pena o fechamento do Banco do Brasil da Vila Operária, um banco público que deveria atender o povo, e não mirar apenas em lucros exorbitantes, assim como ocorre com os bancos privados. Se as instituições financeiras estão fechando ou abrindo agências, cabe aos clientes decidirem se querem ou não manter suas contas nesses locais. Agora, um banco público não atender os anseios da população?
É uma lástima a situação, assim como é lamentável o comportamento da classe política, que sequer tentou intervir no fechamento da agência. Segue assim a sina da população, cada vez mais desassistida dos serviços públicos federais. O que nunca foi bom, está piorando a cada dia. Se com tanta representatividade política a situação em Rondonópolis é essa, imagina só o que a população de cidades mais interioranas não deve passar. Brasil, a nação de muitos, com poucos privilegiados.
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