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, 17 maio 2024
 
 

A nossa Lava Jato

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Em mais uma etapa da Operação Sodoma, mais escândalos de corrupção vieram a tona, e parecem não ter fim as notícias do verdadeiro limpa feito nos cofres do Estado de Mato Grosso. Diante de tanta corrupção, seria até “normal” que sequer nos assustássemos quando nos informam que certa quantia foi desviada, que fulano cobrou tanto de propina ou que ciclano era o chefe de determinada organização. Porém, os casos são tão graves que ainda conseguimos ficar estarrecidos.
Aparentemente, não se passa um único mês sem que algo de novo seja descoberto, e não estamos falando apenas de José Riva, Silval Barbosa e toda a sua turma, já que na atual gestão também já existem casos descobertos ou sendo investigados. Corrupção geral, em todos os âmbitos, esferas… O grande mal do Brasil. O que aconteceu em Mato Grosso nos últimos anos, foi descoberto. O que aconteceu no Rio de Janeiro nos últimos anos, foi descoberto. E o que acontece nos outros estados? E nas Prefeituras? O que acontece todos os dias? Já parou para pensar como o Brasil seria um lugar desenvolvido e bom para o seu povo se todo esse dinheiro não fosse desviado, mas sim investido? Sonhar não custa nada, não é mesmo!?
É R$ 70 mil aqui, R$ 8 milhões ali, R$ 70 milhões por lá, bilhões… É lamentável, é nossa realidade. Com relação ao caso específico de Mato Grosso, vale sempre lembrar… Aonde estavam a Polícia, o Ministério Público, a Justiça, o Tribunal de Contas de MT e tantos outros órgãos que deixaram a corrupção chegar a esse ponto? Como é possível, por exemplo, a situação que envolve o VLT, sem que ninguém tenha percebido? Cabe uma reflexão para todos, e um olhar mais atento para que não volte a acontecer.
É difícil controlar um corrupto, é fato. Com leis brandas, impunidade e fiscalização ineficiente, essas figuras ainda por muito tempo estarão por todas as esferas. Mas, ao menos, é importante que as instituições funcionem, e cumpram o seu papel, especialmente devido aos altos salários recebido por muitos servidores.
A “Lava Jato” do Mato Grosso prova que sempre que pensamos chegar ao limite, ainda é possível que alguém tenha ido mais fundo. Muita gente roubou, muita gente continua roubando e certamente muita gente ainda roubará. Ainda bem que a juíza Selma Arruda, da 7ª Vara criminal da capital, a nossa Sergio Moro, não desiste da caça aos corruptos.
Infelizmente, quando se fala em dinheiro público no Brasil, é só esperar a ocasião aparecer para o ladrão aproveitar. Resta apelar para, talvez, uma intervenção divina. Vejamos o caso do ex-governador Silval Barbosa. Hoje, está preso, e diante da magreza, clara apatia, rápido envelhecimento e privação da liberdade, será que valeu mesmo a pena cometer os delitos?

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