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Rondonópolis
 
 

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Notícia que não surpreendeu ninguém em Rondonópolis foi a explosão do quiosque de autoatendimento da Caixa Econômica Federal na Avenida Lions Internacional, ocorrido na madrugada de ontem. O espanto da população, mesmo, foi com o fato de ter demorado tanto para acontecer, já que os outros dois quiosques, na Praça dos Carreiros, no Centro, e na Praça Bom Jesus, na Vila Operária, não duraram muito tempo na cidade. Instalados para facilitar o acesso da população que é cliente do banco, os terminais foram muito bem-vindos, já que as agências da Caixa são sempre muito cheias, e a rapidez para quem quer apenas fazer um saque, por exemplo, é maior no uso dos autoatendimentos desse tipo. Mas, mais uma vez, a bandidagem retira direitos da população, que perdeu seus três quiosques e não deve tê-los de volta, já que não existe segurança.
Somente nesses primeiros dias de 2017, o Estado de Mato Grosso registrou ataques a caixas eletrônicos em Mirassol D’Oeste, Sorriso e Peixoto de Azevedo. Podemos lembrar também de casos recentes, como o ataque dentro do Comando da Polícia Militar (PM), em Cuiabá, que provocou a queda do comandante-geral da PM. No ano passado, a explosão em Pedra Preta, que destruiu a agência do Banco do Brasil e provocou terror na cidade e na rodovia. Virou crime comum.
A Federação Nacional do Bancos (Fenabran) estima que as instituições financeiras perdem por ano R$ 60 milhões, em prejuízos gerados por explosões desse tipo. Valor irrisório perto do lucro anual dos bancos, pode-se dizer. Contudo, a preocupação fica com o cidadão que pode sair ferido em uma situação como essa, pode ser baleado durante trocas de tiro, e também com relação aos agentes públicos, especialmente os policiais militares, os primeiros a atenderem este tipo de ocorrência e ficam tão vulneráveis. Não há como se comparar o poder desses ladrões de banco, com o que o Estado oferece para um policial o prender. Resta, durante essas ações, torcer para que ninguém saia morto, já que parece que evitar as explosões é algo que está fora das possibilidades do Estado.
As explosões continuam, em cidades grandes, pequenas, metrópoles, interior do País, não importa. O que vale é destruir, roubar e apavorar. A população segue em meio a situação. Se não é possível prever esse crime, é preciso aumentar a segurança das agências, e principalmente investigar. Quem são esses ladrões de banco? Como agem? O que fazem com todo esse dinheiro? Não existem formas de rastrear? Enquanto continuar assim, as cenas como a vista ontem em Rondonópolis continuarão frequentes, a ponto de nem assustar mais.

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