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Rondonópolis
 
 

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Até o fechamento desta edição do jornal A TRIBUNA, o Município de Rondonópolis chegou a incrível marca de 11 homicídios registrados neste inicio de ano. Quase 12, se levarmos em conta que, no dia 11 de janeiro, um jovem baleado no dia 29 de dezembro morreu no Hospital Regional. E fazemos questão de frisar que são 11 homicídios até o fechamento da edição, porque na edição de ontem reportamos com espanto a onda de violência na cidade, que registrava já 10 homicídios. Hoje estamos noticiando: “Cidade registra 11 homicídios em 2017”, mas até este jornal chegar em suas mãos, pode ter acontecido mais um, dois ou três casos. A situação parece fora do controle, e o Estado, aparentemente, acha que isso é normal.
Os crimes foram registrados em locais diversos, como Vila Rica, penitenciária Mata Grande, Jardim Gramado, Centro, Cidade Alta, duas mortes no Francisca Garcete, zona rural (Três Pontes), Padre Rodolfo, João Morais e Jardim das Flores. Foram nove mortes por arma de fogo, uma por espancamento e outra por paulada na cabeça. Com relação aos casos, chama a atenção o fato de que, em sua grande maioria, as pessoas foram baleadas no meio da rua. E é neste ponto que o cidadão, o qual pode achar que não está morrendo “gente de bem”, entra.
Quando criminosos atiram no meio da rua, alguém pode ser vítima de uma bala perdida, alguém que não tem nenhum envolvimento com o fato pode ser atingido, e esse alguém pode ser eu, você, seu filho, um amigo. A violência afeta a todos, como se já não bastasse termos que nos privar de muitas coisas para evitar sermos vítimas de furtos, assaltos, latrocínios, estupros e tantos crimes, agora temos que nos preocupar em não levar tiros que seriam para outras pessoas pelo simples fato de estarmos andando na rua, trafegando com nossos veículos por vias.
Quando tomou conhecimento do homicídio dentro da Mata Grande, o Estado logo afirmou que não se tratava de guerras entre facções. Mas, se tem certeza que não foi, porque não informou a real situação? E na cidade, com tanta gente morrendo, existe algo de anormal acontecendo ou são casos isolados? Cada um morreu devido a uma situação ou estão envolvidos no mesmo fato? Ninguém sabe, pois falta transparência de informações. Rondonópolis sempre figurou entre os municípios mais violentos do Brasil. Dizem que pelo tráfico de drogas, por guerras entre facções, por conflitos entre criminosos, disputa de espaço, aluguel de armas… Mas de verdade, não sabemos.
Estamos aqui, em meio ao tiroteio, esperando ação do poder público, ou alguma reação diante de tantos crimes. Rondonópolis, com tanto potencial, tendo destaque agora apenas pela matança generalizada. Quando vão cuidar melhor desta cidade?

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  1. Querem diminuir em muito as matanças em Rondonópolis é só fechar em definitivo a penitenciária da Mata Grande. Quanto aos presos enviar para uma ilha isolada no Oceano Atlântico, distante uns 1.000 km. Novo condenados mandar pra lá também. Terão que trabalhar para sobreviver.

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