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Rondonópolis
 
 

Dependente de Cuiabá

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A saúde pública em todo o País sempre foi digna de muitas críticas. Em alguns estados, as coisas funcionam na medida do possível, em outros o atendimento beira o caos. Em Mato Grosso, já esteve bem pior, mas ainda não difere dos cenários vistos em outras localidades. A cidade de Rondonópolis tem seus problemas no atendimento básico, filas para exames e consultas, e também na urgência e emergência. Porém, os serviços de alta complexidade ainda são o maior desafio no setor de saúde.
Os moradores de Rondonópolis, e também da região sudeste, que precisam de atendimento de alta complexidade de neurologia, trauma-ortopedia e cardiovascular precisam se deslocar até Cuiabá. Rondonópolis é uma cidade grande, polo, mas que não oferece em nenhum de seus hospitais esses tipos de atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Isso acaba gerando tempo de espera. Tem gente que aguarda na fila um mês, dois, oito meses… Tem gente que morre antes de conseguir ser atendido. A sina das cidades pequenas de muitos estados é essa: buscar atendimento especializado ou de alta complexidade em cidades polo ou grandes centros. Acontece que, no nosso caso, somos um polo sem muitos serviços e dependente de Cuiabá.
É fato que nos últimos anos tivemos algumas conquistas, como os sonhados leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e Pediátrica na Santa Casa, claro, conseguidos pelo esforço de algumas pessoas e judicialmente. Recentemente, tivemos o anúncio de que a Santa Casa, que já tem a estrutura, foi habilitado para os serviços de cardiologia pelo SUS. Neste caso, dependendo agora de uma ação do Município de Rondonópolis, que precisa contratualizar o serviço e repassar os recursos garantidos pelo Ministério da Saúde mensalmente para a Santa Casa.
Com dois hospitais de grande porte, que atendem toda a região, é inadmissível que essa situação perdure. É preciso que a classe política agilize a contratualização da Santa Casa para os serviços de cardiologia e que de uma vez por todas resolvam a questão da neurologia e traumatologia. Afinal, são anos de espera, o tempo está passando, e esse tempo é fatal para a população do sudeste de Mato Grosso. Quando nossos representantes agirão?

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