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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Se a moda pega…

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Estamos vivenciando uma sociedade descrente na classe política. Mas nem tudo está perdido. Ainda há pessoas que não desistem de fazer o seu papel, de trabalhar por um Brasil melhor, por uma representação que cumpre o seu papel.
Nesse sentido, vimos a pertinente iniciativa de moradores do município de Campo Verde que, conforme noticiado pelo Jornal A TRIBUNA, estão se mobilizando com o intuito de reduzir os salários dos 13 vereadores que hoje recebem a quantia R$ 5,8 mil por mês.
Os protestos em Campo Verde ainda estão iniciando, mas tudo indica que vão ter fôlego para seguir adiante. O movimento começou a partir da mobilização de uma cidadã daquele município, após o anúncio da intenção do presidente da referida Câmara Municipal em aumentar o salário que recebem.
Os manifestantes têm a consciência de que os vereadores recebem um salário alto para a quantidade de trabalho que fazem. Apesar do vencimento, reclamam que participam de apenas uma sessão na semana e, além disso, deixam a desejar na prestação de serviços à sociedade, bem como na fiscalização do Poder Executivo.
A iniciativa desses manifestantes é positiva ao demonstrar a participação popular em relação à atividade pública. Havendo uma maior participação popular, a tendência é que os vereadores e representantes públicos venham prestar um trabalho melhor para a comunidade.
O bom seria que os representantes públicos tivessem essa consciência de trabalhar em tempo integral e com afinco para aquilo que foram eleitos. Contudo em grande parte a realidade não é essa. Por isso, ações como a de Campo Verde precisam chegar a Rondonópolis.
Não basta lembrar que, em Rondonópolis, além do vencimento de R$ 10 mil, os vereadores recebem a verba indenizatória no valor de R$ 10 mil, sem necessidade de prestação de contas. Ainda assim, dos 21 vereadores eleitos neste ano, nenhum falou em recusar a verba indenizatória.
Não estamos aqui incitando a população contra a verba indenizatória, mas incentivando que ela possa participar mais da vida política, ser mais crítica e, ao mesmo tempo, ativa no controle social, não deixando brechas para situações que venham gerar insatisfação, mau uso do recurso público e revolta.

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