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Rondonópolis
 
 

Pendências estaduais

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Enfrentando uma das maiores greves de servidores dos últimos anos, o Governo do Estado vive uma difícil situação a ser contornada na sua administração. Infelizmente, o Jornal A TRIBUNA já vinha alertando nesse espaço a respeito do futuro temário que se vislumbrava para a administração estadual desde os preparativos para a Copa do Mundo, na época do então governador Silval Barbosa, quando praticamente a gestão e os recursos ficaram exclusivamente concentrados na capital Cuiabá, deixando o interior à míngua. Passado o evento esportivo, a realidade foi pior que se imaginava; nem as benfeitorias previstas para a capital foram concretizadas. Resultado: tanto o interior quanto a capital continuou desgostoso.
O Estado de Mato Grosso sofre hoje uma grande crise financeira, sem capacidade de investimento, sem ter como ampliar a folha de pagamento dos servidores e, além de tudo, com problemas que não são resolvidos diante da ausência de uma gestão mais eficiente e célere. Apesar de reconhecer as dificuldades herdadas da gestão anterior, não podemos conceber a morosidade que o poder público vem lidando para resolver inúmeras demandas de Rondonópolis. Se a situação está assim em nosso município, que é a 2ª maior economia de Mato Grosso, imagina em outras cidades de pequeno porte – a maioria no Estado.
A lentidão para dar respostas à sociedade de Rondonópolis está em todas as áreas. Para citar alguns exemplos, podemos lembrar da indefinição em relação à renovação ou não do contrato de gestão do Hospital Regional de Rondonópolis com a OS São Camilo; a persistente não conclusão das obras de melhorias em infraestrutura no Aeroporto Municipal; a demora para pôr em funcionamento os novos leitos de UTI Neonatal e de UTI Pediátrica na Santa Casa; entre tantas outras. Na semana passada, o A TRIBUNA já noticiou que o novo cronograma de obras da retomada e conclusão da canalização do Córrego Canivete também já está atrasado.
Em outro caso citado, também nestas páginas, há a situação do Instituto Médico Legal de Rondonópolis, cujas promessas de reforma básica do prédio e de contratação de servidores, como técnico em necrópsia e papiloscopista, insistem em não sair. Conforme o mostrado, quem paga o preço é a população que, com a falta de técnico em necrópsia, precisa esperar até mais de 13 horas pela liberação de corpos em caso de morte no começo do horário do plantão, devido o reduzido número desses profissionais.
Outras demandas antigas, como a conclusão da MT-040, nessa altura do campeonato, nem chegam a ser mencionadas pelo governo. Apesar da situação preocupante, resta-nos torcer para que o governador Pedro Taques consiga contornar essa situação, emplacar uma equipe que mostre resultados e ao menos possa dar respostas às nossas antigas demandas.

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