27 C
Rondonópolis
 
 

Em prol do meio ambiente

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) estabeleceu que os municípios brasileiros deviam terminar com os lixões, implantar coleta seletiva e aterros sanitários a partir do dia 02 de agosto de 2014. Rondonópolis, infelizmente, não conseguiu cumprir a legislação dentro do prazo e ainda vem trabalhando na construção do aterro sanitário e desenvolvendo um projeto-piloto de coleta seletiva em pouco mais de 30 bairros.
Como diz o ditado popular: antes tarde do que nunca. Nesse sentido, o Município vem avançando para cumprir a legislação, mesmo que tardiamente. A coleta seletiva, por exemplo, não abrange ainda toda a cidade, mas esse projeto-piloto é interessante para ir acostumando a população quanto à novidade, para que com o tempo haja o hábito natural de praticá-la. Como toda mudança, o começo nem sempre é bem assimilado pelas pessoas. É preciso, portanto, persistência.
Com três meses em funcionamento, percebe-se inicialmente que as pessoas dos bairros contemplados com a coleta seletiva ainda possuem muitas dúvidas sobre como proceder a separação dos materiais. E, por outro lado, muitas pessoas ainda nem começaram a separar os materiais para a coleta seletiva. Um dos motivos de dúvidas é que, apesar de recicláveis, alguns tipos de materiais ainda não são aproveitados pelos catadores de Rondonópolis, como vidro e plástico com parte metalizada.
Com muitas dúvidas e desinformação por parte dos moradores, os catadores ainda recebem muito material misturado, seja com resíduos orgânicos ou com materiais não aproveitados. Dessa forma, é importante nesse começo o Sanear ir estreitando o relacionamento e ampliando a divulgação de informações de como proceder a separação dos materiais de forma correta junto aos moradores.
Não se discute a importância da coleta seletiva para o meio ambiente; pelo contrário, é algo obrigatório, exigido por lei. Inclusive, é o momento do Sanear estreitar a relação com os catadores, procurando ouvir suas observações e reclamações, para ir aprimorando o sistema. Por sinal, os catadores observam que a rentabilidade do sistema, mesmo com o projeto-piloto de coleta seletiva, ainda é baixo, necessitando de maior apoio do poder público para se manter.
É hora do poder público observar as deficiências e problemas existentes, com o objetivo de procurar ir fazendo as correções necessárias. Assim, quando o projeto de coleta seletiva for sendo ampliado para outras regiões da cidade, a população estará mais informada, mais receptiva e mais propensa a aderir de forma correta à iniciativa, fazendo com que catadores, sociedade e meio ambiente saiam ganhando.

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Onda de calor gera alerta para MS e parte do estado de SP; Sul de MT e de GO podem ser atingidos

Um nova onda de calor deverá manter as temperaturas elevadas em todo o Mato Grosso do Sul nos últimos...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img