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Prova de fogo

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Com quase um ano e meio de gestão, já tem muita gente descontente com o andamento do Governo de Pedro Taques até o momento. As críticas estão começando a se intensificar e têm mostrado uma gestão que até agora tem enfrentado muitas dificuldades para encontrar o rumo.
Uma das grandes pedras no sapato do governador tem sido a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores públicos estaduais. O Governo do Estado afirma que não tem condições de conceder a RGA, que faz a reposição anual das perdas salariais dos servidores, alegando o risco da folha de pagamento comprometer a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Por outro lado, essa resistência ou impossibilidade tem gerado uma imagem um tanto negativa ao governo, considerando a grande investida dos servidores em protestos, paralisações e ameaças de greve em todos os setores. Além disso, os servidores criticam o fato do governador sempre ter defendido a lei, mas se nega em conceder algo que é constitucional.
Em âmbito local, uma situação que começa a prejudicar a imagem do Estado é a indefinição quanto ao futuro da gestão do Hospital Regional com a Organização Social (OS) Sociedade Beneficente São Camilo, que está prestes a vencer, mas até agora não há uma posição do governo a respeito.
A renovação ou não do contrato com a São Camilo demonstra, no mínimo, uma falta de planejamento por parte da equipe do Governo do Estado, considerando que em 2015 vivenciamos a mesma preocupação e, por fim, na época, acabou havendo uma renovação contratual por mais um ano.
Era, portanto, para o Governo do Estado já ter neste ano uma definição do que quer para a gestão do Hospital Regional e, principalmente, ter se antecipado para colocar em prática a melhor decisão do que acha conveniente para esta unidade hospitalar. O que não pode é gerar todo ano esse clima de incerteza nos servidores e corpo clínico do hospital, bem como na sociedade.
Se o governo acha que a gestão por organização social é onerosa, deve ter uma alternativa que garanta a mesma qualidade de serviço e trabalhar com antecedência para implementá-la de forma tranquila, sem deixar a população desguarnecida de um serviço essencial que é a saúde.
No entanto, percebemos uma morosidade grande por parte do Estado quanto à renovação do contrato com a São Camilo. Até agora os gestores da unidade dizem que não foram procurados pelo governo estadual para resolver a situação.
Da mesma forma, respostas morosas vêm sendo dadas para inúmeros problemas locais de responsabilidade do Estado, como as obras de canalização do Córrego Canivete, obras de ampliação de estruturas no Aeroporto Municipal, a conclusão da Rodovia MT-040, entre outras.
Realmente, a gestão do governador Pedro Taques vive uma prova de fogo e, se não mostrar serviço a tempo, pode caminhar para uma gestão desgastada, travada e sem aprovação popular. É preciso ficar atento!

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