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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Em busca de um bem comum

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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) lançaram ontem (10) a Campanha da Fraternidade 2016. O tema deste ano é “Casa Comum, Nossa Responsabilidade” e o lema é “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. A campanha de 2016 tem foco no desenvolvimento, na saúde integral e na qualidade de vida, para isso, os olhos estão voltados para o saneamento básico.
Mesmo figurando entre as maiores economias do mundo, o Brasil tem mais de 100 milhões de pessoas sem saneamento básico. Os problemas relacionados ao tratamento da água e do esgoto, a coleta de lixo e limpeza das cidades são grandes. Temos um grande exemplo entre nós, a nossa Rondonópolis, que apresenta enormes deficiências na prestação de serviços relacionados.
Indispensável para a saúde humana, o saneamento básico é o controle e a manutenção de todos os meios físicos que possam afetar prejudicialmente a nossa saúde. Em questões práticas, a importância do saneamento básico está ligada a implantação de sistemas e modelos públicos que promovam o abastecimento de água, esgoto sanitário e destinação correta de lixo, com o objetivo de prevenção e controle de doenças, promoção de hábitos higiênicos e saudáveis, melhorias da limpeza pública básica e, consequentemente, da qualidade de vida da população.
Apesar de apresentar coleta de lixo e tratamento de água relativamente bons, a cidade ainda não tem aterro sanitário, a cidade praticamente não tem escoamento de água da chuva e o sistema de tratamento de esgoto é definitivamente insuficiente.
São muitos bairros dependendo de fossas sépticas, são muitos bairros com ligações clandestinas de esgoto, são rios sendo alvo de lançamento irregular e são moradores afetados com esgoto a céu aberto. A Campanha da Fraternidade de 2016 nos caiu muito bem, é um problema mundial, brasileiro e muito rondonopolitano.
Que estejamos juntos nesta luta da igreja católica, que se abre mais uma vez para outras religiões e entidades, em busca de um bem comum, traçar metas e cobrar daqueles que detém o poder, o mínimo que se espera perante tudo que “ofertamos” ao Estado.
Não podemos nos esquecer também que de situações ruins de limpeza pública e particular, vem também o aedes aegypti, que se tornou uma preocupação mundial. Em um momento em que os olhos do mundo se voltam para o mosquito que leva doenças e morte, é uma grande oportunidade para juntos, religião, população e poder público, mudarmos nossos hábitos e focarmos no que realmente nos interessa: a vida, com qualidade. Afinal “Casa Comum, Nossa Responsabilidade”, nós todos moramos aqui, nós todos temos obrigações.

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