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Rondonópolis
, 26 maio 2024
 
 

Dramas repetidos

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Quem acompanha o Jornal A TRIBUNA sabe bem a necessidade de Rondonópolis passar a contar com uma UTI Pediátrica, serviço até hoje inexistente apesar do porte considerável do nosso município. Ao longo dos anos, foram muitas cobranças e reportagens mostrando que vidas não podiam continuar sendo ceifadas diante da ausência dessa estrutura.
Agora o mais doloroso é constatar essa deficiência por experiência pessoal, isto é, quando um filho ou um parente precisa ser removido, às pressas, para outro município e, algumas vezes diante da demanda, nem existem vagas no Estado de Mato Grosso. Em alguns casos, a situação crítica de saúde de muitas crianças também acaba tornando muito delicado o transporte para outras cidades que dispõe da UTI Pediátrica, voltada para crianças a partir de 29 dias de vida.
Somente Deus para saber quantas crianças de Rondonópolis e região morreram antes de receber o tratamento adequado em UTI Pediátrica, ou ainda com considerável demora até surgir vaga em alguma dessas estruturas. É um problema recorrente em nossa saúde pública e que nossas autoridades têm postergado uma solução até hoje, apesar da grande importância desse investimento. Mesmo com a intervenção do Ministério Público e da Justiça, a efetivação desse sonho tem demorado muitos anos.
Mas a vida não dá para esperar a burocracia do poder público. Tanto é que o Jornal A TRIBUNA acaba de publicar mais um drama vivido por uma família de Rondonópolis diante da inexistência da UTI Pediátrica. Esse caso que noticiamos ontem foi do pequeno Pedro Gabriel, que teve de ser transferido para Cáceres, em mais de 400 quilômetros distante de Rondonópolis, mas que, devido ao quadro, teve que parar no meio do caminho, em Cuiabá.
O drama da família de Pedro Gabriel é comovente. Mostra o desespero das famílias em conseguir uma vaga em leito de UTI Pediátrica em outra cidade, bem como no risco do transporte até lá. Também é um grito de alerta de que a conclusão e funcionamento dessa UTI precisa ser agilizada em Rondonópolis, considerando que, após recentes avanços, ainda falta a contratualização das despesas por parte do Governo do Estado para manutenção da estrutura.
Não custa repetir mais uma vez: o funcionamento da nossa UTI Pediátrica, em implantação na Santa Casa, precisa ser agilizado. Não podemos aceitar essa situação e, de repente, sentirmos na pele, na própria família, a dor de perder um ente querido ante a demora em viabilizar um leito nesse tipo de UTI. A esperança é que o governador Pedro Taques dê um ponto final nesse problema o mais rápido possível. Chega de lágrimas e sonhos interrompidos prematuramente!

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