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Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

Um exemplo lamentável

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O que era para ser mais um residencial se tornou uma das obras públicas mais emblemáticas de Rondonópolis. A construção das 500 casas do Residencial André Maggi, na região do Parque São Jorge, foi iniciada em 2009, com previsão de conclusão em 2010, mas acabou perdurando por mais de 6 anos.
Não estamos falando aqui apenas de uma obra parada, mas em desperdício de recursos públicos, falta de planejamento e de transtornos aos cidadãos. Nesse período, o residencial sofreu com inúmeros problemas, entre eles contratempos com a construtora envolvida, ausência de obras de drenagem, abastecimento de água na região, entre outros.
Na verdade, as obras do Residencial André Maggi estavam paradas desde 2010. O pior é que a construção foi interrompida com as casas praticamente prontas, faltando apenas a parte de infraestrutura. A demora para resolver o impasse foi tanta que a maioria dos inscritos inicialmente acabou sendo contemplado com moradias em outros locais da cidade.
Além disso, a dificuldade em resolver as pendências nesse residencial acabou gerando outra grande dor de cabeça. Com as casas sendo deterioradas pelo tempo, o Residencial André Maggi foi invadido em 2014 e suscitou a maior onda de invasões já presenciada em Rondonópolis, com a invasão de praticamente todos os residenciais populares em construção na cidade.
A partir de então, as invasões geraram um prejuízo extremamente expressivo para os cofres públicos, com operações de desocupação e, principalmente, para conserto e recuperação das centenas de imóveis danificados. Além disso, terminou por atrasar todo o cronograma de entrega de residenciais populares na cidade.
A morosidade em entregar o Residencial André Maggi fica de exemplo para as nossas autoridades públicas, especialmente para a Caixa Econômica Federal, no sentido de evitar que a conclusão de empreendimentos seja postergada por tanto tempo. Mesmo assim, lamentavelmente, o exemplo desse residencial vem sendo seguido por diversas outras obras públicas na cidade, como a canalização do Córrego Canivete.
O alento é que, enfim, conforme noticiado ontem pelo Jornal A TRIBUNA, a “novela” do Residencial André Maggi parece que vai terminar agora em agosto, com o tão esperado sorteio e entrega das moradias. Antes tarde do que nunca…

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