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Na área ambiental, uma antiga demanda em Rondonópolis é que a Prefeitura promova a destinação correta dos resíduos sólidos, através da implantação de um aterro sanitário. Para surpresa de muitos, o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) informou ter realizado, enfim, neste ano de 2015, a licitação para coleta de lixo e destinação final dos resíduos sólidos na cidade.
Assim como enfatizou a ambientalista Ana Paula Beer, em recente reportagem do Jornal A TRIBUNA, fica claro que o processo para implantação do aterro sanitário de Rondonópolis ocorreu sem ampla publicidade e debate com a sociedade, o que dá margens para estranheza e especulações. Da mesma forma, o vereador Jailton do Pesque Pague reforçou, posteriormente, que nem a Câmara Municipal foi devidamente informada dos procedimentos para a licitação em questão.
O resultado é que hoje sobram dúvidas sobre o processo tomado pelo Município para legalizar a destinação final dos resíduos sólidos. Dessa forma, entendemos que a Prefeitura realmente falhou ao não promover um debate maior com a comunidade a respeito do processo de escolha da empresa que garantirá a destinação final dos resíduos sólidos na cidade. Além do mais, dá margem para especulações quanto a interesses diversos no processo de definição da empresa que lidará com os resíduos sólidos em Rondonópolis.
Agora cabe ao Sanear prestar informações detalhadas de como se dará a regularização da destinação dos resíduos sólidos em Rondonópolis. Conforme o Sanear, o contrato com a empresa vencedora prevê, de forma genérica, a destinação correta dos resíduos sólidos na cidade, podendo ser utilizado o meio mais adequado/viável para isso – não impondo obrigatoriamente um aterro sanitário. Contudo, analisando a realidade local, tudo indica que essa destinação final correta será possível se valendo realmente de um aterro sanitário.
Diante de tantas dúvidas envolvendo a destinação final dos resíduos sólidos, como o processo de licenciamento ambiental, a formação de uma cooperativa de reciclagem para realização da coleta seletiva, a destinação do atual lixão, bem como outros questionamentos, cabe ao Sanear convocar segmentos representantes da sociedade, como a Câmara Municipal, órgãos ambientais e a imprensa, para prestar os devidos esclarecimentos a tempo.
Afinal, quem não tem nada a esconder, não tem o que temer…

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