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Rondonópolis
 
 

Centro da discórdia

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O Município de Rondonópolis tem mais uma situação delicada a resolver. Estamos falando do impasse em relação ao local para construção de um Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas (CAPS AD-3), para tratamento de dependentes químicos, localizado na divisa dos bairros Belo Horizonte e Moradas de Parati. A maioria dos moradores não quer que o centro seja construído nessa região.
Na verdade, virou um jogo de empurra, no qual ninguém quer receber o CAPS AD-3. Antes, comerciantes da região da Avenida Goiânia, no Residencial Buriti, também disseram não à essa construção e envidaram esforços para retirada do projeto do local. No caso dos moradores do Belo Horizonte e Moradas de Parati, há alegação de que a instalação do centro vai gerar insegurança nessa região, sendo um risco para crianças da escola e da creche localizadas próximas.
Além do mais, moradores temem uma possível desvalorização dos imóveis com a instalação de um centro para tratamento de dependentes químicos. Conforme noticiado pelo Jornal A TRIBUNA, a postura de não querer o centro próximo de casa gerou a reação e indignação da Pastoral da Sobriedade, que coloca à tona a existência de sentimentos como o preconceito, o egoísmo e individualismo.
Realmente estamos diante de um assunto delicado. Agora fica claro que faltou à Prefeitura de Rondonópolis a realização de uma discussão prévia com a comunidade sobre o melhor local para abrigar esse centro de tratamento e acolhimento de dependentes químicos. Se tivesse havido com antecedência um debate sobre o local mais adequado, explicando os detalhes do funcionamento do CAPS AD-3, esses transtornos seriam evitados.
A realidade é que, diante da resistência dos moradores, o município de Rondonópolis corre o risco de perder recursos superiores a R$ 1,7 milhão e que são de extrema necessidade. Vale enfatizar que o Município não tem até hoje um centro público com funcionamento 24 horas para o tratamento e internações de dependentes químicos, inclusive para atender o público feminino.
Controvérsias à parte, Rondonópolis não pode abrir mão de ter um centro para tratamento de dependentes químicos na atual realidade nacional, na qual as drogas avançaram sobremodo sobre as famílias e há uma carência enorme na oferta de apoio e tratamento. Um consenso terá de haver de forma urgente e um local adequado precisa ser definido! Não podemos ficar sem o CAPS AD3!

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