Coisa da democracia

Uma série de protestos está sendo organizada em diferentes cidades brasileiras neste domingo (15/03). O alvo das manifestações é o Governo Dilma Rousseff, uma vez que considerável parcela da população está descontente com a condução política/econômica dada ao País nos últimos anos, associado aos sucessivos escândalos de corrupção, em especial na Petrobras.
Em todo o Brasil dezenas de cidades farão protestos contra a corrupção e o Governo Federal neste domingo, inclusive o município de Rondonópolis, conforme adiantado pelo Jornal A TRIBUNA. Acima de tudo, é um direito da democracia o livre exercício da manifestação de pensamentos, de opiniões, de forma pública. É isso que esperamos que aconteça.
Espera-se que os protestos possam externar o descontentamento popular, de forma pacífica e civilizada, sem agressões, arruaças e quebra-quebra. As pessoas, caso queiram, devem ir às ruas com a consciência dos direitos estabelecidos pela Constituição, não com interesses escusos ou para desvirtuar as propostas iniciais. Não se pode admitir que os atos de amanhã se tornem uma reprise da onda de violência e destruição ao patrimônio público e privado, assim como verificado antes da Copa das Confederações, em 2013, no Brasil.
A cobrança por mudanças, transparência e resultados é salutar, sendo que isso tem de passar a fazer parte da rotina do brasileiro, sempre que algo venha prejudicar ou trazer transtornos à sociedade. Não se pode aceitar de forma pacífica situações e decisões que venham contra os interesses e anseios da população. Agora todos os brasileiros o devem fazer com bom senso!
O Brasil precisa construir uma nova página em sua história, mas sem vandalismo ou violência como vimos em 2013! Com protestos ordeiros e sem quebra-quebra, há uma perspectiva de aumento da adesão popular nas manifestações vindouras. Caso contrário, as novas manifestações tendem a cair em descrédito novamente e esfriar, o que seria extremamente prejudicial para o momento em que o Brasil vive.
Temos de sair do comodismo e, acima de tudo, aprender a fazer manifestações que não percam sua legitimidade e função!