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, 13 maio 2024
 
 

Como construir?

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Com o desenrolar das investigações, o escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, colocado à tona com a Operação “Lava Jato”, tem deixado os brasileiros boquiabertos, tamanha a quantidade de dinheiro desviada, beneficiando grandes empreiteiras, políticos e partidos políticos. Diante do esquema montado, uma das indagações que se faz neste momento é no sentido do que fazer para evitar o roubo de dinheiro público em obras públicas.
A resposta para a indagação é difícil, uma vez que a corrupção está enraizada em vários segmentos da sociedade brasileira, principalmente na classe política e gestora dos recursos públicos. Uma das frases muito interessantes sobre a questão foi dita esta semana pelo advogado Mário de Oliveira Filho, responsável pela defesa do lobista Fernando Soares, conhecido como “Fernando Baiano”, envolvido no escândalo.
Mário Filho externou que empresário que não paga “alguma coisa” não faz obra pública no Brasil. A afirmativa vem confirmar e dá razão a um sentimento popular que há muito tempo já se verifica e circula nos bastidores e em rodas de conversas pelo Brasil afora. Trata-se de uma situação gravíssima e que requer medidas mais rígidas e amplas de combate à corrupção no País.
Seja em âmbito municipal, seja em âmbito estadual, ou federal, os problemas com empreiteiras envolvendo obras públicas são recorrentes, conforme externado neste espaço esta semana. Nesse contexto, Mário Filho exemplifica bem essa situação, atestando que, até em alguma prefeitura do interior do País, uma empreiterinha com quatro funcionários, se não fizer acerto, não põe um paralelepípedo no chão.
Aperfeiçoar as licitações e os mecanismos de controle são necessários. Contudo, não bastam. Não podemos deixar de debater urgentemente uma reforma política no Brasil, a fim de instituir, por exemplo, o financiamento público de campanha, para que todo dinheiro investido em campanha seja público. Essa medida evitaria os futuros casos de desvio de dinheiro público como forma de “gratidão” ou pagamento pelo financiamento privado das campanhas.
Novamente reiteramos nesse espaço a urgência da sociedade cobrar do Executivo e do Congresso uma ampla discussão a respeito de meios e medidas que venham barrar essa sangria de dinheiro público. A sociedade brasileira tem que reagir!

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