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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

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É preocupante constatar a sina em relação às obras públicas em Rondonópolis. Apesar de não poder generalizar, grande parte delas tem atrasos no cronograma e, infelizmente, quando concluída, a qualidade quase sempre é duvidosa.
Os exemplos dessa realidade estão aí espalhados pela cidade para qualquer um ver… Estão na pavimentação realizada nos bairros, geralmente um asfalto a frio e que logo começa a apresentar avarias. Em projetos de escolas, creches e delegacias também estão presentes, com problemas e deficiências que logo se tornam aparentes.

Recentemente, o Jornal A TRIBUNA noticiou a situação do prédio do Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher (Caism), mais conhecido como Clínica da Mulher. Em pouco tempo de uso, o forro de gesso do prédio começou a desabar e vários problemas apareceram. Uma nova reforma foi necessária.

Agora, denúncias de mal dimensionamento são na obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Rua Rio Branco. As informações são de que o prédio foi construído sem acesso a cadeirante, com portas estreitas que não cabem macas e até sem projetos hidráulico e elétrico.

Para a população, resta o sentimento de desperdício de dinheiro público, no mínimo. Além disso, na maioria dessas obras com indícios de má qualidade, os culpados por essas situações raramente são responsabilizados, gerando a sensação de “farra” com o dinheiro público.

Essa situação coloca em xeque o atual sistema de licitação executado pela Prefeitura, que pode estar dando espaço para empresas sem capacidade técnica e humana, além de privilegiar apenas preços baixos sem levar em conta a devida qualidade das obras. Não adianta colocar preços muito baixos para vencer a licitação e não primar pela qualidade das obras. E depois o barato sempre acaba saindo bem mais caro.

Não podemos esquecer que muitas obras estão licitadas e as construtoras insistem em não começá-las. Alguma coisa precisa ser feita para mudar essa triste realidade. O que não pode é o contribuinte continuar pagando por serviços executados de forma duvidosa.

Os recursos públicos precisam ser bem empregados, com serviços duradouros e que venham cumprir sua finalidade!

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