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, 19 maio 2024
 
 

Superação apesar das dificuldades

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O Brasil possui cerca de 24 milhões de pessoas com deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São pessoas, em grande parte, que vivem às margens da sociedade, sem frequentar escolas comuns, locais de lazer e sem oportunidades de trabalho. A inserção social dessas pessoas ainda é uma grande barreira a ser vencida, principalmente diante da falta de preparo para lidar com essa realidade.
Mesmo longe de um processo de inclusão ideal, a vida nos mostra bonitos exemplos de superação advindos de pessoas com deficiência. Um desses casos foi mostrado ontem pelo Jornal A TRIBUNA, através da história do estudante Joabe Tavares de Souza, de 38 anos. A reportagem conta um pouco da façanha do estudante e poeta que conseguiu concluir uma faculdade e hoje cursa especialização na UFMT, apesar de não andar, não ter coordenação motora nas mãos e ter dificuldades na fala.
Joabe nos mostra que, apesar das limitações, não podemos deixar de lutar por nossos ideais, por nossos sonhos. Mesmo com as deficiências, ele não aceitou se sujeitar às limitações. Mais que isso: assegura ter uma vontade de viver imensa. Por outro lado, vemos muitas pessoas sem deficiência alguma, que podem trabalhar e estudar sem impedimentos, mas que estão desmotivadas de encarar desafios, de conquistar algo, de serem produtivas.
No entanto, como externou Joabe, é preciso melhorar as condições de acessibilidade e de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Não é apenas dotar as estruturas físicas para receber essas pessoas, mas fazer com que professores, empresários, colegas de sala e de trabalho estejam preparados para lidar com a deficiência. Quando uma escola recebe um aluno com deficiência, o choque de adaptação de realidades é muito grande. Na universidade, essa dificuldade é maior ainda.
Na verdade, não bastam apenas políticas públicas, mas é preciso o comprometimento de todos. As empresas, por exemplo, devem se esforçar para abrir as portas para esse grupo de pessoas, não apenas por imposição da “Lei de Cotas”, que atinge aquelas com mais de 100 funcionários. Os familiares têm que apoiar e incentivar a inserção dessas pessoas na sociedade, por mais que haja barreiras. O primeiro passo tem que ser dado… A determinação de cada um vale muito… Está aí o exemplo dado por Joabe!

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