Como queremos a duplicação?

Enquanto as obras de duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Rosário Oeste (MT) não saem, é importante que a sociedade organizada local fique alerta para evitar “surpresas” desagradáveis na frente. Algumas dessas “surpresas” desagradáveis são o enfrentamento de problemas como os vividos atualmente com as obras da travessia urbana de Rondonópolis e de Jaciara e ainda com as obras das novas alças do viaduto local.
No caso da travessia urbana de Rondonópolis e de Jaciara, a demora para executar as obras, com poucos maquinários e trabalhadores, gera indignação nas comunidades.  Além da demora, a qualidade dos serviços é outro questionamento. No caso das alças do viaduto local, trata-se de uma pendência que se arrasta há mais de 10 anos e, por incrível que pareça, até hoje ainda não foi resolvida.
Não bastasse toda essa situação, os rondonopolitanos ainda sofrem com a demora para a licitação e emissão da ordem de serviço das obras de duplicação do trecho da rodovia entre Rondonópolis e Rosário Oeste, passando por Cuiabá. Se a sociedade local ficou decepcionada com o andamento das obras na BR-364, na sua circunscrição, por outro lado, a sociedade do médio-norte do Estado se depara com a surpreendente proporção nas obras da duplicação dessa rodovia no trecho entre Rosário Oeste e Posto Gil, numa extensão de 45 quilometros.
A partir de imagens enviadas pelo advogado local Ednaldo Aguiar, o Jornal A TRIBUNA mostrou neste domingo que as obras de duplicação da BR-364 entre Rosário Oeste e Posto Gil seguem a todo vapor, com muitos e novos maquinários e muitos trabalhadores. Para qualquer rondonopolitano, acostumado com obras públicas executadas a passos lentos e de forma arcaica, trata-se de uma grata surpresa em solo mato-grossense. Invariavelmente, desperta o desejo de termos obras no nosso trecho da BR-364 dessa mesma forma.
É bem verdade que ainda temos que vencer a barreira para a licitação das obras de duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Rosário Oeste. De qualquer forma, a condução das obras de duplicação no médio-norte do Estado é um exemplo que queremos que seja realidade também nas obras do nosso trecho, com empresas grandes, com maquinários novos, aptas a obras complexas, sem problemas na esfera jurídica. Para isso, a sociedade tem de estar vigilante!