Os trilhos da ferrovia avançam rumo ao município de Rondonópolis e, ao mesmo tempo, a construção do terminal ferroviário local, junto à BR-163, vem sendo iniciada para a carga e descarga de mercadorias. A expectativa é que o escoamento da safra, a partir do terminal de Rondonópolis, possa ser realidade no começo de 2013, isto é, se não houver outro adiamento. Uma das consequências será o aumento do tráfego de carretas nas rodovias da região.
Diante dessa perspectiva, há muito que nossas autoridades políticas deviam estar preocupadas em garantir efetivamente o acesso rodoviário ao futuro terminal, que deve ser o maior do Brasil. No entanto, reportagem especial do Jornal A TRIBUNA de domingo, 13, alerta que os principais projetos para melhorar as rodovias que dão acesso ao futuro terminal ferroviário – também chamado de Complexo Intermodal de Rondonópolis (CIR) – apresentam impedimentos para sua concretização.
Aliás, já passou da hora de promover discussões e promover campanhas que venham reivindicar a destinação de recursos para a duplicação da BR-163, entre o “trevão” e o futuro terminal, em um trecho de 25 quilômetros. A duplicação desse trecho é algo crucial, pois o acesso ao terminal pela BR-163 em pista simples tende a tornar um caos o tráfego de veículos. Além disso, rumo ao terminal, localiza-se o aeroporto municipal, cujo fluxo de passageiros vem aumentando a cada ano…
Infelizmente, se não bastasse esse atraso, os rondonopolitanos estão sem ao menos a expectativa de verem concluídas as obras da travessia urbana da BR-364, em Rondonópolis, que estão paralisadas devido às falhas verificadas no pavimento. Também não há previsão para as obras de duplicação da BR-364, entre Rondonópolis e Cuiabá, e da conclusão da MT-040, rodovia alternativa entre Rondonópolis e Cuiabá. Tudo isso é um alerta para que as providências sejam tomadas antes que os transtornos nas rodovias sejam ampliados em nossa região.
Ademais, até que o trem venha apitar em nosso município, é preciso que a classe empresarial, estudantil e a própria comunidade possam promover mais estudos, discussões e seminários sobre os impactos da chegada da ferrovia. É preciso se precaver e se preparar enquanto há tempo!
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