As nossas feiras livres

As feiras livres são um tradicional hábito para grande parte dos rondonopolitanos. Seja para as compras ou para o lazer, elas persistem mesmo com o avanço tecnológico capitalista, representado pelas grandes redes varejistas. Apesar da manutenção desse espaço entre o público consumidor, há muito a ser melhorado nas nossas feiras livres.
Na edição deste domingo (01/04), o Jornal A TRIBUNA mostrou as deficiências das duas principais feiras de Rondonópolis: de Vila Operária e Vila Aurora. Vimos que o espaço coberto de Vila Operária precisa de uma urgente revitalização, com reparos e providências para problemas diversos, como na fossa que tem transbordado. É visível que a feira da Vila Operária possui uma boa estrutura, mas está se deteriorando com o tempo.
Por outro lado, a falta de segurança vem sendo um tormento tanto na feira de Vila Operária como na de Vila Aurora. Nesse sentido, alertamos a responsabilidade da Polícia Militar em estar garantindo a presença ostensiva de militares nos dias de feiras nesses espaços públicos, que recebem milhares de pessoas às sextas e domingos. Inclusive, a grande presença de flanelinhas na feira de Vila Aurora é mais um transtorno.
Apesar das necessidades, não podemos deixar de fazer uma cobrança no sentido de que a Associação dos Feirantes possa se posicionar mais efetivamente diante dos problemas desses espaços. Isso porque os feirantes também pagam taxas mensais à Associação, as quais deveriam estar suprindo a ausência do poder público. Com transparência e boa gestão, acreditamos que as taxas cobradas dos feirantes poderiam estar sendo de grande valia para melhoria nesses espaços.
Entendemos a necessidade de uma maior participação da Prefeitura em prol desses espaços, especialmente em prol da revitalização da feira de Vila Operária, mas a organização e a melhor estruturação da Associação dos Feirantes realmente pode trazer mais resultados para todos: profissionais da feira e clientes. O que não podemos aceitar é que as nossas feiras cobertas sejam sucateadas e entregues ao distanciamento da população.