Valorização aos trabalhadores

Os brasileiros se deparam ultimamente com várias greves. Nos Correios, a greve dos funcionários entra hoje no 24º dia, comprometendo a entrega de correspondências em todo o Brasil. Nos bancos, a paralisação dos bancários entra hoje no 11º dia. Em ambos movimentos, a adesão tem sido bastante alta. Mesmo assim, os acordos ainda parecem estar longe nesses movimentos.
Por serem setores importantes, a sociedade tem sentido grandemente os reflexos das greves nos bancos e nos Correios. Cidadãos reclamam de dificuldades para realizar saques em dinheiro, realizar negócios financeiros e saldar dívidas. Na seara de problemas, o atraso para o recebimento de faturas e correspondências tem gerado uma série de outros transtornos aos brasileiros nesse período.
O direito à greve é um direito constitucional do trabalhador, diga-se de passagem. O que questionamos aqui é que, apesar dos transtornos gerados à sociedade, parece haver uma falta de interesse da direção dos Correios e dos banqueiros em por fim às greves e resolver com urgência esses impasses.
No caso dos bancos, por exemplo, os bancários exigem mais melhoria e assistência às vítimas de assaltos e sequestros, além de reforço na segurança,  como a instalação de portas de segurança com detectores de metais, câmeras em todas as áreas internas e externas das agências com monitoramento em tempo real, vidros blindados nas fachadas; divisórias individualizadas entre os caixas eletrônicos e biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas.
Os trabalhadores de grandes empresas merecem direitos à altura. Contudo, temos visto no caso dos bancos muitas cobranças aos funcionários e poucas recompensas. Nesse sentido, os bancários pedem o fim imediato das terceirizações, intensificação do combate ao assédio moral e metas abusivas, combate ao descomissionamento, maior contratação de funcionários, entre outros. Para uma melhor prestação de serviços à sociedade, é necessário que os trabalhadores trabalhem satisfeitos.
É crucial que a direção dos Correios e os bancos procurem dar uma resposta urgente para essas greves, pois a sociedade tem sido grandemente penalizada em cada dia a mais desses movimentos. A sociedade – cliente acima de tudo –cobra respostas e providências urgentes diante dessas situações!