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, 16 maio 2024
 
 

Brasil sem miséria

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A divulgação de dados do Censo Demográfico de 2010 do IBGE, referentes à condição social do povo brasileiro revelou um fato importante: 16 milhões de pessoas ainda vivem na condição de extrema pobreza. Os avanços dos programas sociais conseguidos nos últimos anos reduziram consideravelmente essas diferenças, mas ainda há muito por fazer. Esses cerca de 8,5% da população carecem de programas sociais mais abrangentes. É preciso que políticas públicas mais eficazes cheguem até essa massa da população que ainda gravita nessa condição deplorável de extrema miséria e abandono. Por outro lado, a proposta da presidente Dilma Housseff de enfrentar o problema de forma incisiva, estipulando uma meta de completa erradicação do problema até 2014, é realmente interessante.
O programa “Brasil sem Miséria” é realmente ambicioso e pretende combinar políticas de transferência de renda com capacitação profissional e ampliação dos serviços públicos oferecidos pelo Estado.
Outro ponto interessante levantado pelo censo foi a constatação de que essa massa de 16 milhões de pessoas não têm acesso aos serviços públicos essenciais como água encanada, esgoto e energia elétrica, entre outros. E pelo menos 4,8 milhões  de pessoas não têm nenhum tipo de rendimento. Milagrosamente, o restante, cerca de 11,4 milhões, subsistem com rendas de R$1,00 a R$ 70,00.
Por isso, espera-se que estas ações pretendidas atinjam realmente o público alvo e não se percam pelas malhas da burocracia dos desmandos e das maracutaias governamentais, que solapam os recursos públicos, desviando-os de seu destino.
Mas, o mais importante desse programa é que ele consiga qualificar, dar uma esperança e uma ocupação para que o próprio cidadão descubra a sua autoestima e resgate a sua identidade, e possa por seus próprios meios, através da força de seu trabalho, conseguir o seu sustento e o de sua família. O Brasil precisa continuar a dar certo e para isso será preciso um esforço concentrado e o engajamento dos governos: federal, estaduais e municipais, bem como de toda a sociedade, pois é nela que ainda reside essas diferenças.

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