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, 19 maio 2024
 
 

De olho nas pesquisas eleitorais

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A Justiça Eleitoral tem feito a parte dela com relação às pesquisas eleitorais, mesmo assim, o que vemos neste período próximo à eleição é que ainda há muita diferença de números entre um instituto e outro. Um exemplo claro percebemos na semana que passou, dois dos maiores institutos de pesquisa do Brasil mostraram números totalmente dispares com relação à disputa pelo cargo mais importante do Brasil, o de presidente da República.
Um instituto mostrou um apertado empate técnico entre os dois principais candidatos, outro instituto mostrou uma diferença folgada entre um e outro candidato. O que chama a atenção é que as duas pesquisas foram feitas praticamente em um mesmo período, fato que gera uma certa dúvida ao eleitor, pois fica a pergunta em qual pesquisa ele deve acreditar?
Como se trata de dois institutos conceituados nacionalmente e com compromisso forte com a sociedade, no primeiro momento cabe ao eleitor analisar as diferenças nas formas em que foram feitas as pesquisas, para somente depois tirar uma conclusão mais precisa.
Na visão de todos nós, apesar de muitos analistas negarem, as pesquisas acabam sim criando influência em cima do eleitor, principalmente nos menos esclarecidos. A cultura do brasileiro médio, pelo menos nas últimas eleições, não tem sido votar na melhor proposta ou no melhor candidato. O brasileiro tem votado de acordo com a pesquisa, muitas vezes na prática do chamado voto útil. Onde o eleitor abre mão de votar no seu candidato preferido, para votar em outro melhor colocado na pesquisa, que poderia evitar a vitória de um concorrente que o eleitor não gosta. Ou vota no candidato que sente que vai ganhar de acordo com o que vê e lê nas pesquisas divulgadas.
O que tem que ser feito no momento é criar ainda regras mais rígidas do que as atuais com relação às pesquisas. Evitar ao máximo dos abusos, apesar da Legislação atual ser bastante severa com relação a isso, mas é preciso mais, pois sempre há um ou outro grupo que no final comete um abuso.
As diferenças às vezes realmente acontecem em razão de uma série de detalhes, que vão desde o universo pesquisado, as regiões e até mesmo o método escolhido pelo instituto ao fazer o trabalho.
Mas o que não se pode permitir são os exageros por parte das pesquisas.O cidadão comum que ver uma fraude em uma pesquisa, não pode deixar isso passar em branco, precisa sim, buscar a Justiça Eleitoral para denunciar todo e qualquer tipo de irregularidade, pois a pesquisa, como já foi dito, reflete sim no resultado final.

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