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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Águas de março

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O mês de março costuma ser marcado pelo fim das chamadas chuvas de verão. Março é a estação do fim das chuvas e do começo de uma diminuição do volume pluviométrico, pelo menos na nossa região. O fim das chuvas, por um lado, é o começo de uma das maiores responsabilidades de administradores públicos em regiões carentes de infraestrutura, momento de arrumar estragos e se preparar para a próxima estação das águas.
Muitos governantes reclamam que, devido às chuvas, o investimento em obras de infraestrutura fica inviável, pois segundo quem está no poder, o solo molhado prejudica uma série de gastos em asfalto, por exemplo.
Por outro lado, muitos alegam que a força das águas da chuva,  em muitos casos, acaba estragando o que já existe causando prejuízos.
Em Rondonópolis, temos pelos menos dois exemplos claros desta situação. Percebemos que duas das principais vias da cidade estão interditadas por causa da chuva. A rua Fernando Correa da Costa, uma das principais ligações dos bairros da grande Vila Aurora com a região central da cidade, está com o trecho próximo à Colina Verde interditado há meses.
O  mesmo vale dizer para a rua José Barriga, que também está com trânsito interrompido há mais de dois meses e somente nos últimos  dias é que o poder público começou as obras. Vale dizer, que não se pode imaginar que mesmo em janeiro ou fevereiro não houve dias de sol, que pelo menos parte do trabalho poderia ter sido feito. Sabemos que a moderna engenharia brasileira é capaz de enfrentar dias chuvosos e do sol para a concretização de projetos.
O poder público, ao menos, deveria ter adiantado parte do serviço, até mesmo para evitar tamanho desgaste que estamos vendo hoje. No entanto, um outro fator, segundo os atuais gestores do município, é que há todo um tramite burocrático para que essas obras saiam do papel e virem realidade. Falta, talvez, a criação de mecanismos para que nestes casos a burocracia fique em segundo plano.
Mas, com o fim das chuvas, tudo indica que essas obras vão andar de maneira condizente, afinal não haverá mais desculpa qualquer. É chegar, aproveitar o dia de sol e fazer o que tem que ser feito.

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