20.5 C
Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

A responsabilidade de conceber

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

A gravidez na adolescência é um problema que muda para sempre a vida de muitas famílias. Diante dos avanços da liberdade sexual, da falta de uma educação sexual por parte dos pais e da falta de consciência do uso de métodos contraceptivos seguros, adolescentes grávidas se multiplicaram na década de 1990 no Brasil. O pior é que trata-se de um problema que não dá para esconder debaixo do pano, o que acarreta em abortos de risco, casamentos feitos às pressas e sem amor, mães que cuidam dos filhos sem a presença dos pais ou ainda avós que são obrigados a cuidar dos netos.
E não pára por aí… A responsabilidade de cuidar de um filho na adolescência leva ainda adolescentes a deixar os estudos e faz mudar, da noite para o dia, vidas inteiras. É uma triste realidade que acabou tornando o momento sublime e abençoado do parto, do nascimento de uma criança, em momentos de apreensão, medo e conflitos. No entanto, as novas estatísticas mostram que essa realidade vem mudando desde o começo dos anos 2000. O Jornal A TRIBUNA divulgou ontem que o número de partos em adolescentes no Brasil caiu de 679.358 para 444.056, entre 2000 e 2009, em adolescentes entre 10 e 19 anos.
Nesse contexto, a nossa região, Centro-Oeste, foi a que apresentou a maior queda no número de partos em adolescentes, nesta década. A redução foi de 37%. Tudo isso foi conquistado a partir do avanço do acesso à informação, das campanhas de educação sexual nas escolas e de planejamento familiar. Percebe-se que os adolescentes atuais estão melhor informados e mais conscientes da responsabilidade da gravidez precoce. No entanto, essa maior conscientização e maior uso dos métodos contraceptivos deve ser um alerta aos pais no sentido de que não estejam criando filhos cada vez mais envolvidos na promiscuidade, prostituição ou relacionamentos sem amor.
Na verdade, trata-se de uma discussão que deveria começar não na escola, mas desde cedo, em casa e com os pais. Infelizmente, a falta de informação, timidez e educação repressiva fazem com que ainda muitos pais deixem de ser os primeiros e principais educadores sexuais dos filhos. É uma realidade que ainda precisa mudar muito…

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Baixa do Guaíba revela destruição e prejuízo em Porto Alegre

Este sábado (18) começou sem chuva e com sol em Porto Alegre. A água das ruas já baixou em...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img