Desaparecimentos misteriosos

Alguns casos de desaparecimento de pessoas, realmente se configuram em muita dor de cabeça e trabalho para a Polícia Judiciaria Civil, responsável pela investigação e elucidação desses  episódios.
E em Rondonópolis, pelo menos três casos, mais recentes, com essas características vem tirado o sono das famílias envolvidas que não recebem notícias e se mantém num eterno dilema de não saber onde andam ou que fim tiveram seus entes queridos.
Um caso que até hoje intriga a polícia e a sociedade, foi o da família do distrito de Garça Branca, onde na noite de “reveillon” (31) de dezembro de 2008, o pai, a filha e a esposa desapareceram misteriosamente, deixando a  casa revirada e com marcas de sangue na geladeira e no quarto do casal.
Outro caso, foi o dos três rapazes que desapareceram misteriosamente no começo do mês de julho deste ano, o veículo foi encontrado incendiado alguns dias depois e ninguém mais soube do paradeiro deles.
Agora, na semana passada sumiu misteriosamente o empresário Fábio Camillo, de 37 anos, de idade, a polícia localizou o seu veículo abandonado ao lado do shopping (seu local de trabalho) com manchas de sangue numa das portas e ninguém sabe dizer o que aconteceu ao empresário.
Mas por certo o leitor deve estar fazendo a mesma pergunta: o que  os casos têm a ver em comum? A resposta é: apenas uma grande incógnita, um grande mistério, por falta de notícias.
Todavia, as famílias vivem o eterno e doloroso martírio de não saber o que de fato aconteceu aos seus entes queridos. Se estão mortos, ou vivos, enfim: sem respostas concretas.
A polícia até tem feito esforços para esclarecer esses casos, que intrigam não apenas pela falta de informações do que realmente aconteceu, mas sobretudo, porque não existem respostas objetivas.
O que será que está faltando na PJC para que esses casos sejam esclarecidos? É doloroso acompanhar o sofrimento das famílias, que dia após dia, noite após noite, tentam manter acesa a chama da esperança, de reencontrá-los e por fim a esta eterna agonia que os consomem desde que seus familiares desapareceram.