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Nova configuração na Câmara: Oposição sobe o tom contra a gestão Pátio

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Pelo que se viu e ouviu na tribuna da Casa de Leis, o prefeito, que até aqui governou com ampla maioria, vai ter que se acostumar com a nova realidade (Foto – Valdeque Matos/A TRIBUNA)

Na primeira sessão após o fechamento da janela partidária, ocorrido na sexta-feira (5) e que provocou uma nova configuração de bancadas na Câmara Municipal, o prefeito Zé Calos do Pátio (PSB) teve uma pequena mostra do que virá pela frente.

Pelo que se viu e ouviu na tribuna da Casa de Leis, o prefeito, que governou até aqui com ampla maioria, terá que se acostumar com uma oposição maior, mais articulada e crítica em relação às ações da sua administração.

Como já avaliou o A TRIBUNA, embora o seu PSB tenha a maior bancada da Câmara, composta por sete parlamentares (Marildes Ferreira, Roni Magnani, Reginaldo Santos, Batista da Coder, Kaza Grande e Beto do Amendoim), Pátio ficou com o menor número de vereadores pertencentes a partidos alinhados ao projeto defendido por ele, que é ter o diretor-geral do Sanear, Paulo José (PSB), como o seu candidato na corrida sucessória.

Na nova configuração das bancadas, o atual prefeito terá, na teoria, 13 vereadores na oposição, que será formada por partidos que estão alinhados com as pré-candidaturas dos deputados Thiago Silva (MDB) e de Cláudio Ferreira (PL).

A bancada ligada a Thiago é composta por nove vereadores, sendo cinco do MDB (Adonias Fernandes, Investigador Gerson, Adilson do Naboreiro, Dr. Jonas Rodrigues e Dico Sodré); três do UB (Roni Cardoso, Cido Silva e Ozeas Reis) e 1 do Republicanos (Marisvaldo Gonçalves).

Além disso, estes partidos devem ter o reforço do vereador Roni Magnani, que embora continue no PSB, já que é o seu primeiro suplente de deputado estadual, deve ter uma atuação cada vez mais crítica a Pátio, de quem se distanciou após a eleição de 2022.

Na sessão de ontem, Magnani já deu mostras do que pode vir pela frente: uma atuação mais alinhada com os vereadores oposicionistas. Na tribuna, ele levantou problemas enfrentados pela gestão na área da saúde.

Os vereadores emedebistas também mostraram o cartão de visita a Pátio. O Dr. Jonas Rodrigues e o Investigador Gerson subiram na tribuna para disparar ’torpedos’ contra a atual administração.

 

 

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Dr. Jonas criticou a tentativa de um suposto uso eleitoreiro por Pátio em ações na área de habitação. Isto fez com que o emedebista travasse um acirrado debate com o líder do prefeito na Casa de Leis, o vereador Reginaldo Santos (PSB). Já Gerson disparou duras críticas contra os erros na cobrança do IPTU.

Em meio aos alagamentos causados na avenida Presidente Médici e de bairros da região Salmen, após as chuvas de ontem, o vereador Adonias Fernandes cobrou de Pátio a elaboração de projetos para executar obras de drenagem, visando resolver o problema crônico na região.

“Pode dizer que é político. Mas, não é. Há muito tempo eu cobro uma solução. Falta terminar o projeto na Sinfra, a fim de executar uma obra drenagem para pegar esta água da região da Médici que deságua toda na região Salmen, alagando casas lá. Não sei por qual motivo não termina”, questionou o parlamentar.

Indicado para ser o novo líder da bancada do UB, o vereador Roni Cardoso, que estava no PSD e tinha uma atuação alinhada a Pátio, denunciou que está havendo retaliação contra quem optou seguir um caminho diferente do chefe do executivo municipal.

Segundo o vereador, pessoas ligadas a ele que ocupavam cargos na prefeitura estão sendo exoneradas. “Começou a dança das cadeiras na prefeitura”, ironizou. “Queria ressaltar que isso, na verdade, afeta não ao vereador Roni. Mas, pais de famílias que precisam trabalhar”.

Completam a oposição, os vereadores ligados aos partidos que apoiam a pré-candidatura a prefeito do deputado Cláudio Ferreira, que tem além dos três vereadores do PL (Paulo Schuh, Kalynka Meirelles e Dr. José Felipe Horta), o vereador Subtenente Guinancio, que é do PSDB.

 

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