26.7 C
Rondonópolis
 
 

Indícios de crime eleitoral: Dona Neuma e Magnani se tornam réus por suposta compra de votos

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img
Justiça Eleitoral recebe denúncia do MP contra os ex-candidatos Dona Neuma e Roni Magnani (Foto – Arquivo)

A Justiça Eleitoral recebeu denúncia do Ministério Público contra a primeira-dama de Rondonópolis Neuma de Moraes (ex-candidata a deputada federal) e o vereador Roni Magnani (ex-candidato a deputado estadual), ambos do PSB, por suposta compra de votos na eleição de 2022.

Publicada ontem (6), a decisão é da juíza Rita Soraya Tolentino de Barros, da 51ª Zona Eleitoral de Cuiabá. Na sentença, a magistrada avaliou que há indícios do crime de compra de votos, previsto no Código Eleitoral.

Além de Neuma e Roni, que ficou como primeiro suplente do PSB na Assembleia Legislativa, também se tornaram réus Odenir Nunes de Oliveira, Iramara Inez Afonso Leite da Fonseca e Carlos Eduardo Campos Ferreira.

Outras duas pessoas, Jéssica Souza Silva e Caroline de Souza Oliveira, fecharam acordos de não persecução penal com o Ministério Público e não foram denunciadas.

“De proêmio, havendo nos autos lastro probatório mínimo e idôneo a denotar a existência do ‘fumus boni juris’, recebo a denúncia, na forma em que posta em juízo, dando o acusado Odenir Nunes de Oliveira, Iramara Inez Afonso Leite da Fonseca, Roniclei dos Santos Magnani, Neuma de Morais e Carlos Eduardo Campos Ferreira, como incurso no artigo 299 do Código Eleitoral”, diz trecho da decisão.

Dona Neuma e Roni Magnani, inclusive, chegaram a ser alvos de uma operação da Polícia Federal, em novembro do ano passado, para investigação de envolvimento em possível crime eleitoral na eleição passada.

Na oportunidade, como noticiou o A TRIBUNA, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão contra os investigados.

A apuração de suposta prática de crime eleitoral começou após a prisão em flagrante, no dia 30 de outubro de 2022, portanto dois dias antes da eleição passada, do agora réu Odenir pela Polícia Militar, por supostamente estar comprando votos no Bairro Colorado, em Cuiabá.

Odenir se dizia assessor e intermediário político dos dois candidatos que foram apoiados pelo prefeito Zé Carlos do Pátio naquela eleição. Quando da sua prisão em flagrante, foram apreendidos em poder do investigado mais de R$ 11 mil, material de campanha dos dois candidatos, lista de eleitores supostamente cooptados, dentre outros elementos probatórios.

No decorrer das investigações, a polícia diz que constatou que o preso seria intermediário dos candidatos e oferecia dinheiro pelo apoio político de lideranças partidárias nos bairros. Além disso, ele seria ainda responsável pelo pagamento do voto dos eleitores que eram cooptados.

 

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Na abertura da 89ª ExpoZebu, Arthur Lira defende proposta para limitar ações no Supremo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quer “subir o sarrafo” de quem pode propor ações diretas...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img