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Descontentamento: Revisão da concessão da energia elétrica ganha força na Câmara

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Falhas no fornecimento de energia elétrica na cidade ganharam grande espaço ontem durante a sessão da Câmara Municipal (Foto – Valdeque Matos)

Mais uma vez, o serviço prestado pela concessionária Energisa, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica de Mato Grosso, foi duramente criticados na sessão de ontem (25) da Câmara Municipal.

Irritados com as constantes quedas, oscilações e falta de energia em Rondonópolis, vereadores fizeram uso da tribuna para cobrar melhorias, chegando a sugerir que uma possível solução seria a revisão do contrato de concessão ou até mesmo a estadualização do serviço, a exemplo do que foi feito pelo governador Mauro Mendes (UB) no caso da BR-163.

A ideia de estadualizar a energia já havia sido levantada pelo presidente da Casa de Leis, vereador Júnior Mendonça (PT), na semana passada, durante reunião realizada no Sanear com representantes da sociedade civil organizada.

Na oportunidade, ele ressaltou que o modelo de concessão não surtiu efeito e resultou em má qualidade do serviço prestado pela concessionária de energia que, segundo o parlamentar, pratica um preço fora da realidade financeira da grande maioria da população.

“Quando se privatiza uma empresa pública, o discurso é que se está vendendo o patrimônio público para gerar concorrência e melhorar a vida do povo que mais precisa. O que observamos, no caso da energia, é uma coisa insana, a empresa não consegue prestar um serviço de qualidade e ainda cobra um preço que é absolutamente fora da realidade”, disparou o petista.

Líder do prefeito na Câmara, o vereador Reginaldo Santos (SD) mencionou que a concessão atual foi estabelecida há 25 anos e que a concessionária não fez os investimentos necessários para acompanhar os índices de crescimento de Mato Grosso e de Rondonópolis dos últimos anos, que são acima da média nacional.

“Temos hoje um verdadeiro apagão de energia. Lá atrás, entregaram a Cemat (empresa estadual que era responsável pelo serviço) de mão beijada. Agora, o governador Mauro Mendes não pode cometer o mesmo erro e deve cobrar os investimentos desta empresa, que está com a concessão para vencer”, pontuou Reginaldo.

“Por que não, governador, trazer a energia para a concessão pública novamente?”, questionou Reginaldo, acrescentando que o Sanear é um exemplo de que o serviço público pode funcionar bem.

O vereador Roni Magnani (PSB) foi outro que fez coro e enalteceu a decisão política do ex-prefeito Alberto de Carvalho, que no passado não deixou privatizar o serviço de água no município.

“Hoje, qualquer município em volta de Rondonópolis que privatizou o serviço está arrependido”, frisou, ressaltando que, ao fazer a concessão do serviço de fornecimento de energia, foi tirado do povo o direito de cobrar por um serviço público eficiente e de qualidade.

“O Sanear é um serviço público que funciona e a energia deveria ser assim. Pois, no serviço público, é assim: se não funciona você troca. Neste caso de agora, se o serviço de fornecimento de energia fosse público e não tivesse funcionando já se teria trocado o diretor, a equipe técnica. Mas, no passado entregaram este bem precioso para iniciativa privada”, comentou Roni.

Disse ainda que vai cobrar dos deputados estaduais para que se posicionem no sentido de cobrar a não renovação desta concessão “pífia” que tem hoje em Mato Grosso.

 

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