Rondonópolis vai receber, na quinta e sexta-feira (20 e 21), o 1º Fórum Mato-grossense de Negócios, que pretende reunir na cidade cerca de 15 investidores do Brasil para uma rodada de encontros com workshops e visitas técnicas nos principais players do agronegócio da cidade e região.
Viabilizado pelo vice-prefeito Aylon Arruda (PSD), o fórum busca apresentar as potencialidades de Rondonópolis como segunda maior economia de Mato Grosso e atrair novos investimentos. O encontro em Rondonópolis é realizado pelo NW Group, Voga Invest – BTG Pactual e Fermentec.
O vice-prefeito explica que a realização do encontro foi possível após articulação e interlocução em uma série de reuniões e eventos que participou em São Paulo ao lado do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Alexsandro Silva, com membros do NW Group, um grupo formado por mais de 20 investidores que pretendia visitar Rondonópolis para estabelecer parcerias comerciais nos mais diversos setores, especialmente no agronegócio.
“Eu assumi [cargo de vice-prefeito] com a missão de ‘vender’ Rondonópolis e atrair mais investimentos para a cidade e é esse o objetivo com a realização do 1º Fórum Mato-grossense de Negócios aqui”, destacou Aylon Arruda, que acrescentou, durante visita à redação do A TRIBUNA nesta sexta-feira (14), que esta é uma oportunidade importante de mostrar as potencialidades da cidade para empresários de vários segmentos que pretendem investir no agronegócio e veem Rondonópolis como uma cidade com potencial.
São dois dias em que os empresários vão participar de painéis, conhecer o Terminal Ferroviário da Rumo e as operações da Raízen, da Brado e da própria Rumo. Vão visitar ainda a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), a empresa TMG, o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMA) e a Fazenda Girassol, na Serra da Petrovina.
“O agro hoje é a bola da vez e quando pensamos em agro, pensamos em Mato Grosso e Rondonópolis é a segunda economia do Estado. Por isso, nós estamos trabalhando, aproveitando o momento positivo pelo qual passa Rondonópolis, pelo qual passa o agro, como uma oportunidade para atrair mais investimentos para a cidade”, diz.
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Para o vice-prefeito, o município vive um momento muito positivo, com uma economia forte em expansão, campeã em exportações, em geração de empregos, com a população melhorando a sua renda e com vários investimentos em áreas como infraestrutura, saúde, educação, que está trazendo melhorias na qualidade de vida da população, como mostram os indicadores sociais, que precisam ser aproveitados como uma oportunidade de atrair novos investidores.
“Rondonópolis está melhorando a condição de vida das pessoas e isso é reflexo dos investimentos, que vêm das receitas dos impostos pagos. Então, nós temos agora, mais do que nunca, trabalhar para que Rondonópolis tenha um legado deste momento que está passando. Legado em obras, na saúde, na educação, na mobilidade para que daqui a 10 anos, quando a ferrovia começar a operar nos outros municípios, não afete a arrecadação do Município”, avalia.
O vice-prefeito reforça ainda que a previsão é de que o agro dobre sua produção até 2030. “Isso quer dizer que precisaremos ter o dobro de logística de ferrovias e rodovias para escoar a produção e Rondonópolis pode ter um papel muito importante nesse processo”, completou Aylon Arruda.
Parabéns pela iniciativa, tomara que saia bons negócios para Rondonópolis e que os mesmo se concretizem. Pois não basta fazer anúncio de que grupo X, empresa Y investirá na cidade criando expectativas na população e comerciantes em geral e depois nada acontecer como é o caso do grupo anunciado que investiria 1 bilhão em Rondonópolis, o Fort Atacadista que seria anexado ao Shopping até o momento nada, vamos aguardar !
Não adianta também falar em evolução de Rondonópolis, expandir a cidade, melhorar a logística e dobrar a produção em 2030 se nosso município não está preparado para receber essas pessoas e investimentos. Torno a repetir: Precisamos de obras de verdade – Trincheiras, pontes, viadutos, passarelas, revitalização do centro, semáforos modernos, qualificação de mão-de-obra, concretização da cidade como pólo Universitário e investir pesados nos distritos industriais. Se não, esquece ! Seremos uma grande “currutela” e deixaremos de ser atrativa.
Mais que nunca, o agro e por consequência a agroindústria deve ser a bola da vez.