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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Judiciário: Primeira Vara Cível supera metas do CNJ

Resultados significam a melhora dos serviços jurisdicionais e a ampliação do acesso da população ao judiciário

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Juiz Luiz Antônio Sari, 1ª Vara Civil da Comarca de Rondonópolis: “O uso das tecnologias deu mais velocidade para realização das audiências” (Foto – Valdeque Matos)

Sob a titularidade do juiz Luiz Antônio Sari, a 1ª Vara Civil da Comarca de Rondonópolis celebra os resultados do trabalho realizado no ano passado, que significam a melhora dos serviços jurisdicionais e a ampliação do acesso da população ao judiciário.

No ano passado, a 1ª Vara Civil superou duas metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As duas metas têm relação com o tempo de tramitação do processo: julgar mais processos do que foram distribuídos para a unidade no ano-referência e julgar os processos mais antigos, no caso de 2022, foi o de 2018.

A 1ª Vara Civil alcançou 115,95% de cumprimento da meta 1 do CNJ, visto que entraram entre o dia 1 de janeiro e 31 de dezembro do ano passado 1532 processos e, no período, foram dadas 1553 sentenças. Além disso, também foram proferidas 3.762 decisões.

Já em relação julgamento de processos antigos, que é a meta 2 estabelecida pelo CNJ, o índice alcançado pela 1ª Vara Civil foi de 107,61%. As metas para a Justiça são estipuladas anualmente para todo o judiciário, com tratamento específico para cada grau de jurisdição e área, com o objetivo de estimular uma melhoria contínua da prestação jurisdicional.

O Juiz Luiz Antônio Sari ressaltou que os números alcançados são fruto de um trabalho árduo e contínuo, desempenhado em conjunto com todos os servidores da equipe.

“Nós não medimos esforços para atender a sociedade que busca o judiciário”, disse, observando que ano passado foram realizadas 178 audiências e mais 600 pessoas foram ouvidas pelo magistrado.

Observou que contribuiu também para uma maior agilidade dos serviços jurisdicionais a possibilidade de realização e cumprimento dos atos processuais por meio dos recursos tecnológicos disponíveis, bem como o incentivo à realização das audiências de forma virtual (videoconferência).

Somente no ano passado foram realizadas 98 audiências usando a tecnologia disponível, com advogados das partes envolvidas de diversos locais do país. “O uso das tecnologias deu mais velocidade para realização das audiências”, comentou.

A utilização das tecnologias foi intensificada nos últimos anos, como uma alternativa para que seguir, em meio à pandemia da Covid-19, os trabalhos no judiciário. “Mesmo com o prédio fechado, jamais deixou de atender o público. E a nossa produção até aumentou com o uso da tecnologia”, destacou. “É uma nova realidade, veio para ficar”.

Ele também comentou que nunca a sociedade buscou tanto o judiciário como agora. Conta que até o dia 6 de fevereiro deste ano tramitavam na 1ª Vara Civil 3.553 processos.

 

 

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OPÇÃO DE FICAR

Gaúcho da cidade de Frederico Westphalen, o juiz Luiz Antônio Sari está há 36 anos na magistratura. Neste período, jurisdicionou em várias Comarcas e, desde 1993, atua em Rondonópolis por opção, conforme ele.

“Amo esta cidade. Já poderia ter indo embora, ascendido na carreira, mas preferi ficar aqui”, afirmou o magistrado de 71 anos, acrescentando, ainda, que já poderia ter se aposentado, mas, como é apaixonado pela magistratura, pretende seguir trabalhando.

 

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