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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Denúncias: SES nega “recusa” de pacientes no HR

Secretaria de Estado de Saúde (SES), no entanto, admite a existência de fila na ortopedia

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De acordo com a SES, o Hospital Regional de Rondonópolis informa as vagas disponíveis à Central de Regulação e a Central encaminha os pacientes conforme a prioridade e especificidade clínica (Foto – Arquivo)

Diante das denúncias ao Ministério Público de Mato Grosso relativas aos problemas no Hospital Regional de Rondonópolis, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) se manifestou e negou que ocorra “recusa” de pacientes graves, ressaltando que o hospital é porta-aberta para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Por outro lado, admitiu que atualmente existe uma fila com mais de 80 pacientes que esperam cirurgias ortopédicas na unidade.

As denúncias de profissionais da saúde foram divulgadas ontem (27) em reportagem do A TRIBUNA e entre os problemas há o relato de que o HR não estaria recebendo a demanda de pacientes atual e há denúncias de mortes por falta de atendimento, filas de pacientes da ortopedia, falta de pagamento de salários à equipe médica há mais de sete meses, bem como de equipamentos médico-hospitalares sem condições de uso.

 

 

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Conforme a denúncia, o HR estaria negando atendimento para os pacientes enquadrados como “vaga zero”, ou seja, pacientes em estado grave de saúde que conforme a Portaria do Ministério da Saúde nº 2048/02 não poderiam ter atendimento negado, mesmo sob alegação de inexistência de leitos disponíveis. Esses pacientes classificados como “vaga zero” são os que geralmente apresentam problemas de saúde como infarto, fraturas expostas, AVC hemorrágico, insuficiência renal crônica, aneurismas, dentre outras enfermidades graves e que podem levar à morte.

No entanto, de acordo com a SES, o Hospital Regional de Rondonópolis informa as vagas disponíveis à Central de Regulação e a Central encaminha os pacientes conforme a prioridade e especificidade clínica. Portanto, segundo a Pasta, não existe a “recusa” por parte da unidade. “É importante enfatizar que o Hospital Regional de Rondonópolis é porta-aberta para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município”, explicou por meio de nota.

A SES também negou que tenha conhecimento de qualquer situação envolvendo o uso de instrumentos avariados e afirmou que além de promover a manutenção dos equipamentos, a atual gestão investiu na aquisição de equipamentos e contratação regular de serviços.

Com relação à falta de pagamento de salários para a equipe médica há sete meses, a Secretaria explicou que a empresa Medtrauma é contratada pelo Estado e fornece os médicos ortopedistas. Os repasses à empresa estão parcialmente pagos até julho de 2021. As demais notas fiscais foram emitidas pela empresa nos meses de agosto e setembro de 2021, sendo encaminhadas para o setor financeiro da SES nesta semana.

A Secretaria admite, contudo, que há fila de espera por cirurgias ortopédicas. Em nota, explicou que o Sistema Único de Saúde (SUS) opera de forma universal e outras unidades hospitalares também poderão absorver essa demanda.

ESTRUTURA ATUAL DO HR
Sobre a estrutura atual da unidade, a SES informou que o Hospital Regional de Rondonópolis conta com 117 vagas totais, sendo 20 leitos de UTI, 15 de clínica médica, 15 de clínica cirúrgica, 35 de clínica ortopédica.

As demais vagas são de enfermaria para pediatria, emergência e observação. A unidade também está com 26 leitos de enfermaria em manutenção, pois o Hospital Regional ampliou leitos durante a pandemia e, após encerrar os atendimentos Covid-19, o espaço físico passa por readequação.

A cada alteração em quantidade de leitos, acréscimo ou redução, a unidade hospitalar informa ao Escritório Regional de Saúde e à Central de Regulação do Estado.

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