Faltando mais de 40 dias para o início do inverno, que começa em 20 de junho, o rondonopolitano já sentiu uma mudança no clima com a chegada de uma frente fria. A temperatura está mais amena na cidade e, ontem (06), o dia amanheceu cinza e chegou a chover leve em alguns pontos do município.
Grandes áreas de instabilidade avançaram pelo Centro-Oeste do Brasil, provocando a mudança que já foi percebida por aqui. Segundo os principais sites especializados em previsão de tempo, deve esfriar no fim de semana, inclusive com temperaturas que, para os padrões mato-grossenses, são consideradas muito baixas.
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Um desses sites aponta já para hoje mínima de 16°C em Rondonópolis, chegando a mínima de 15°C no sábado, falando ainda em probabilidade de chuva na segunda-feira (11) em 60%. Já o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC/INPE – ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, aponta a probabilidade de chuva em 60% na terça-feira (12), e queda brusca de temperatura a partir desta sexta-feira (08).
O CPTEC aponta mínima de 13°C amanhã, 16° C no sábado e números baixos pelo menos até terça-feira (12). Acostumados com altas temperaturas, muitos duvidam de mínimas tão baixas, mas, as previsões apontam para essa tendência.
CORONAVÍRUS
Com a proximidade do inverno, muitas pessoas demonstram preocupação com o novo coronavírus. Segundo o Prof. Doutor Bruno Moreira Carneiro, do curso de Medicina da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), é complexo falar sobre a expansão do vírus devido a um possível período de frio na cidade, visto que a tendência em Rondonópolis sempre foi de registrar poucos dias de temperatura amena, o que não provocaria grandes mudanças no nosso quadro. “Com relação ao frio, o que deve preocupar mesmo é a maior aglomeração. As pessoas tendem a ficar mais próximas, até mesmo mais juntas em casa, então, essa questão comportamental merece muita atenção”, explica.
A reportagem também questionou o professor sobre a questão do calor de Rondonópolis, que sempre registra temperaturas altas, tem contribuído para certa estabilização dos casos de covid-19 na cidade. O próprio Ministério da Saúde já reforçou, por diversas vezes, que a informação de que temperaturas altas evitam a proliferação do coronavírus se trata de fake news.
“Frio ou calor, não é possível cravar como o vírus se comportará. Países que estavam vivenciando o inverno tiveram grande número de infectados, enquanto locais no Brasil, como Manaus e Belém, que são cidades com muito calor, seguem registrando mais casos a cada dia”, reforçou o professor.