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Rondonópolis
, 22 maio 2024
 
 

Na UPA: Diretor diz que sobrecarga de trabalho é causa da demora no atendimento

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Demora no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tem gerado muitas reclamações por parte de usuários – Foto: Arquivo

A sobrecarga de trabalho seria a principal causa da demora no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o que tem gerado muitas reclamações por parte das pessoas que procuram a unidade atrás de atendimento médico. O excesso de trabalho seria provocado por diversas razões e a direção da UPA promete tomar uma atitude nos próximos dias para amenizar a situação.

De acordo com o diretor médico da UPA, Hélio Garcia Neto, um dos motivos da sobrecarga de trabalho sobre os profissionais que atuam na UPA seria o fato de que grande parte das pessoas que poderiam resolver seus problemas, os de menor gravidade, nos diversos Programa de Saúde da Família (PSF), preferem procurar direto pela unidade.

“Isso é uma cultura de Rondonópolis. As pessoas poderiam ir direto num PSF para ver como está sua diabetes, trocar a sua receita e outras situações como essas, mas preferem ir direto na UPA, o que contribui com essa sobrecarga e com a demora no atendimento. Pessoas que precisam de exames também fazem isso, pois se forem nos PSFs eles terão que esperar alguns dias pelo exame, mas se forem na UPA ele pode sair na hora”, informou.

A informatização dos prontuários dos pacientes também é apontada como uma das causas da demora noa tendimento, pois muitos médicos, principalmente os mais antigos, estariam tendo dificuldades para se adaptar ao novo sistema digitalizado. “E são bons médicos, com muitos anos de serviços prestados para a saúde de Rondonópolis. Mas eles se enrolam na hora que vão acessar ao sistema, pois é algo novo para eles. E como o sistema é novo, ele ainda sai do ar muitas vezes, e tudo isso contribui com a demora”, apontou o gestor da UPA.

Mas a principal causa da situação, segundo Hélio Garcia Neto, seria o fato de que pacientes que deveriam ser atendidos na Santa Casa ou no Hospital Regional, que estão tendo problemas com repasses e de gestão, estariam sendo todos relocados para a UPA. “E ocorre que esses são casos mais graves, o que demanda mais tempo no atendimento e muitas vezes envolvem mais de um médico. Inclusive as gestantes estão vindo para cá, que são pacientes que demandam uma atenção especial também. Todos esses fatores, cada um da sua maneira, contribuem com a sobrecarga de trabalho em cima dos profissionais da UPA e, por conta disso, os pacientes menos graves acabam tendo que esperar um tempo a mais pelo atendimento”, completou.

Questionado se haveria a necessidade de mais médicos para agilizar o atendimento, o diretor da UPA afirmou que não é esse o caso e informou que fará uma reunião com sua equipe de médicos na próxima segunda-feira (7) para discutir formas de amenizar a situação e prometeu cobrar uma maior produtividade de alguns médicos e relocar alguns de horário, colocando os profissionais mais ágeis nos horários de pico na unidade.

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