Assim como a Santa Casa de Rondonópolis e o Hospital Paulo de Tarso, o Hospital Regional (HR) também continua a enfrentar problemas financeiros, especialmente com relação ao pagamento dos médicos. Os valores continuam em atraso há meses e os profissionais que ainda não se desligaram das funções não sabem quando vão receber.
O HR possui médicos concursados e médicos que são contratados como pessoa jurídica. São esses contratados como pessoa jurídica que estão sem o pagamento, já que foram contratados pelo Instituto Gerir, que administrava o HR antes de ser afastado pela Justiça Federal. Segundo o Estado informou anteriormente, o pagamento dos valores de quando ainda existia um contrato vigente entre governo e Gerir depende de uma liberação da Justiça.
Conforme já noticiado pelo A TRIBUNA, a Justiça Federal bloqueou, a pedido do Ministério Público, um total de R$ 13 milhões que seriam repassados do Estado para o Gerir. Isso aconteceu devido as incontáveis irregularidades dentro do hospital. Quando assumiu, a nova gestão da Secretaria de Estado de Saúde (SES) fez um pente-fino nas contas do HR, com todos os contratos e valores devidos, e submeteu para a Justiça afim da liberação ou não dos R$ 13 milhões para pagamento de dívidas, incluindo os médicos.
Pelo menos até ontem (31), ainda não havia nenhuma decisão da Justiça, e os profissionais seguiam sem receber.
