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, 17 maio 2024
 
 

Mais um ano sem o bloco de Medicina

Expectativa agora é que até a primeira quinzena de outubro próximo o recurso complementar necessário seja liberado

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Caso não haja imprevistos, prédio que atenderá curso de medicina pode ter obra retomada e concluída em 2019 – Foto: Arquivo

Ainda não será em 2018 que os alunos do curso de Medicina do campus local da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) terão o seu prédio próprio, com salas de aula e laboratórios. É que as obras do bloco, paralisadas desde 2016, ainda não foram retomadas. Havia uma expectativa de que os trabalhos pudessem ser reiniciados no começo do 2º semestre deste ano, o que não foi possível. Os trâmites burocráticos para liberação de recursos complementares ainda estão em curso.

Vale lembrar que, em 18 de fevereiro deste ano, a série de reportagens especiais do Jornal A TRIBUNA sobre obras públicas paradas mostrou a situação do Bloco da Saúde do campus local da UFMT, que atenderá o curso de Medicina e com entrega prevista em 2015, mas que até hoje não foi terminado. Foi relatado na ocasião que, desde 2012, esforços vêm sendo feitos para viabilização desse novo espaço no campus.

Com orçamento inicial de R$ 5,6 milhões, a construção do prédio para atender aos alunos de Medicina foi iniciada pela empresa PPO Pavimentação e Obras (atual L.P. Engenharia Eireli). Os serviços no bloco foram sendo conduzidos até que um acidente de trabalho que resultou na morte de um trabalhador, em março de 2016, interrompeu a construção. Desde então, o prédio em questão não teve mais avanços.

No começo deste ano, o Ministério da Educação garantiu a liberação de recursos para continuidade do prédio inacabado. Segundo a pró-reitora do campus da UFMT em Rondonópolis, Analy Castilho Polizel, são R$ 2,703 milhões que estão em processo de liberação. Ela informou ao Jornal A TRIBUNA que o plano de trabalho necessário foi finalizado por parte da UFMT, bem como rescindido o contrato com a empresa inicialmente contratada, que alegou não ter condições financeiras para concluir o projeto.

Analy externou que agora a expectativa é que até a primeira quinzena de outubro próximo o recurso complementar seja liberado. Inclusive, disse que a perspectiva é muito positiva neste momento considerando que até uma comissão de acompanhamento desse processo esteve no campus nesta semana. Com a liberação dos recursos, enfim, será iniciada a licitação para contratar uma nova empresa para prosseguir os trabalhos pendentes.

Dessa forma, apesar dos avanços, ainda não há como estimar quando as obras do prédio inacabado poderão ser de fato reiniciadas.


PLACAR DAS OBRAS PARADAS

Este espaço é para registrar a situação das obras públicas em Rondonópolis, com o objetivo de cobrar das autoridades competentes a conclusão das mesmas e desmistificar o slogan de que a cidade é a “Capital das Obras Paradas”, com muito dinheiro indo para os ralos pelo fato de que muitos projetos iniciados acabam abandonados e virando escombros. Depois da reportagem publicada no A TRIBUNA, um resumo fica registrado neste espaço.

Edição de 28/01/2018

Parque do Escondidinho – Obras retomadas

As obras foram retomadas neste mês de junho pela empresa A I Fernandes Serviços de Engenharia Eirelli. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em um ano, a partir de R$ 4.898.278,39 em investimentos.

Parque das Mangueiras – Obras retomadas

As obras foram retomadas neste mês de junho pela empresa A I Fernandes Serviços de Engenharia Eirelli. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em um ano, a partir de R$ 3.782.698,88 em investimentos.

Edição de 03/02/2018

Aeroporto Municipal – Última paralisação 2017

Serviço de responsabilidade do Governo do Estado, agora está sob intervenção do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), diante da acusação de sobrepreço e superfaturamento. O serviço estava sendo executado pela Ensercon Engenharia Ltda. Governo do Estado não deu posição sobre futuro da obra.

Edição de 11/02/2018

Residencial Celina Bezerra – Uma parte foi retomada

Em fevereiro de 2108, foi assinada a suplementação de R$ 29,5 milhões para o reinício de 1.440 unidades habitacionais, antes tocadas pela construtora Aurora. Uma nova empresa foi contratada, no caso a Eldorado, que retomou os serviços neste mês de julho. Já os outros 1.152 apartamentos, construídos pela construtora Ávida, seguem inacabados e com obras paradas.

Edição de 18/02/2018

Bloco do curso de Medicina – Obra interrompida desde 2016

O Bloco da Saúde do campus local da UFMT, que atenderia o curso de Medicina e com entrega prevista em 2015, até hoje não foi terminado. As obras foram iniciadas em 2014 pela empresa L.P. Engenharia Eireli. Contudo, os trabalhos foram interrompidos em março de 2016. A expectativa é que essas obras possam ser retomadas até o começo do 2º semestre de 2018.

Edição de 25/02/2018

Praça do Carreiros – Reforma vem sendo adiada há anos

Diante da necessidade e da cobrança, na gestão 2009/2012, um projeto de revitalização do espaço foi elaborado. Depois um novo projeto arquitetônico para a revitalização da praça foi elaborado em 2015. No começo do ano passado, o entendimento foi por confeccionar um novo projeto de revitalização da estrutura da praça.

Edição de 01/03/2018

Rodovia do Leite – Trecho paralisado há mais de 6 anos

A conclusão da pavimentação da “Rodovia do Leite” (MT-459), entre São José do Povo e Nova Catanduva, segue indefinida. O trecho entre São José do Povo e Nova Catanduva, com 21 quilômetros, teve apenas 5 quilômetros concluídos pela construtora Ensercon.

Edição de 06/03/2018

Escola Estadual Adolfo Moraes – Reforma paralisada há 2 anos

A reconstrução da Escola Adolfo começou em janeiro de 2016 através da construtora Ápice Construções Eirelli ME. Contudo, em maio de 2016, as obras foram suspensas. O contrato foi rescindido e, desde então, a nova licitação da reforma vem sendo prometida, mas insiste em não ser concluída.

Edição de 13/03/2018

Construção de ponte no final da W-11 – Obra iniciada

As obras foram iniciadas neste mês de agosto pela empresa Engeponte Construções, de Cuiabá. Orçada em R$ 11 milhões, o prazo de conclusão da ponte é para agosto de 2019.

Edição de 18/3/2018

Novo Sistema Socioeducativo – cobrança de mais de 30 anos

Os esforços nos últimos anos são para a construção do Núcleo de Atendimento Integrado, com área doada pelo Município para essa finalidade. Vários órgãos envidam ações para destravar a construção. Nenhuma nova data para licitação da obra saiu.

Edição de 28/3/2018

Escola Estadual do Residencial Maria Tereza – Obra interrompida desde 2016

A construção da Escola Estadual do Residencial Maria Tereza teve ordem de serviço em 2013. Após paralisação das obras, uma nova licitação foi realizada. A empresa JER Engenharia Elétrica e Civil Ltda foi a vencedora do processo, apresentando proposta de preço de R$ 3.905.574,37. A licitação foi adjudicada e homologada.

Edição de 1/4/2018

PSF Marechal Rondon – Na espera há 5 anos

Em 2016 a construtora MXM solicitou o cancelamento do contrato. O Município informou que um novo processo licitatório do PSF chegou a ser aberto em outubro de 2017, mas não houve empresa interessada. A empresa vencedora da nova licitação foi a Eliane Antunes de Oliveira -ME.

Edição de 08/04/2018

Prolongamento da Av. Beira Rio – Obras retomadas

As obras foram retomadas neste mês de julho pela construtora Tripolo. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em 120 dias, a partir de R$ 2,7 milhões em investimentos.

Edição de 15/04/2018

Quadra de esportes do Louis Braille – Obra interrompida há anos

As obras foram paralisadas com o falecimento do dono da construtora contratada. Desde então, vem sendo cobrada a realização de nova licitação para conclusão das obras, mas nada foi efetivado nesse sentido.

Edição de 21/04/2018

Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) – não saiu do papel

O Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), no Loteamento Padre Lothar, foi anunciado em 2013. A estimativa era entregá-lo antes das Olimpíadas, em 2016. Em uma segunda licitação, a Prefeitura anunciou que a empresa A.I. Fernandes Serviços de Engenharia foi a vencedora para executar o serviço. Aguarda-se início dos trabalhos.

Edição de 29/04/2018

Prédio do Hospital Infantil – abandonado, sem reforma

O prédio do PA Infantil (o Hospital Municipal da Criança) está ocioso, na espera de uma reforma por parte da Prefeitura. Os serviços de saúde que funcionavam no local foram transferidos para o antigo prédio do PA Adulto, em novembro de 2017, passando a ficar, desde então, abandonado.

Edição de 06/05/2018

Residencial Padre Miguel – construção interrompida em 2012

Passados sete anos do início do Residencial Padre Miguel, a construção segue paralisada e apenas 37 casas foram concluídas. Após chamamento público, a construtora Eldorado Engenharia foi definida para prosseguir a obra. Esperava-se que a construção fosse retomada até o começo de junho – o que não ocorreu.

Edição de 13/05/2018

Cobertura do Estádio Municipal – Foi destruída em 2010

Um novo projeto ficou de ser providenciado para reconstrução da cobertura do estádio, mas vários impedimentos vem sendo anunciados até hoje. A comunidade continua esperando a recomposição da estrutura.

Edição de 20/05/2018

Autódromo de Rondonópolis – Construção abandonada

O projeto seria erguido em área junto ao Aeroporto Municipal. Um total de R$ 757 mil foi gasto nas obras iniciais, mas, com a mudança de prefeito, o projeto de construção não teve prosseguimento. O Município não conseguiu viabilizar os recursos para a concretização das etapas seguintes.

Edição de 29/05/2018

Reforma da Biblioteca Central – Sem previsão

O processo licitatório para contratação de empresa para reforma do espaço foi anunciado em 2016, bem como o começo dos trabalhos, mas nada avançou no local. Atualmente, o prédio continua abandonado e a Prefeitura não divulgou novas previsões sobre a reabertura do local.

Edição de 03/06/2018

Duplicação BR-163 entre o Trevão/Cervejaria Crystal

Esperada há anos, a duplicação do trecho urbano da BR-163 entre a localidade conhecida como “Trevão” e a Cervejaria Petrópolis/Crystal, começou neste fim de semana. Contudo, pode parar caso Prefeitura não faça cessão de uma área municipal existente no trajeto.

Edição de 10/06/2018

Unidade de Acolhimento de Dependentes Químicos – obra parada

A unidade de acolhimento, no bairro Belo Horizonte, ainda não está em funcionamento por causa da paralisação nas obras. O Município diz que foi necessário fazer a readequação no projeto e no orçamento, sendo que as obras devem ser retomadas nas próximas semanas.

Edição de 17/06/2018

PSF Jardim Morumbi – na espera há 7 anos

Há anos o prédio do PSF do Jardim Morumbi continua com obras inacabadas. Houve rescisão de contrato com a primeira empresa contratada, que não retomava os trabalhos. Depois a Coder foi chamada para concluir o prédio, através de dispensa de licitação. Ainda assim pouca coisa avançou na obra.

Edição de 24/06/2018

Novo Creas – aguarda nova licitação

A construção do novo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), localizado entre o Jardim Paulista e o Jardim Brasília, foi inciada em setembro de 2015, com previsão de conclusão em agosto de 2016. Contudo, a obra foi paralisada e está abandonada.

Edição de 08/07/2018

PSF Bom Pastor – espera aquisição de área

A construção de um novo prédio para abrigar a unidade de saúde do bairro Bom Pastor até hoje não virou realidade por falta de uma área pública. Com recursos até hoje disponíveis, a Prefeitura informou que vem negociando a aquisição de uma área no bairro para então iniciar a construção.

Edição de 12/08/2018

Promessa polo têxtil – caiu no esquecimento

A Série Obras Paradas enfatizou a necessidade de se discutir novamente as políticas públicas de incentivo à cadeia têxtil no Estado, incluindo a consolidação do polo têxtil em Rondonópolis, que, devido a falta de apoio, acabou regredindo nos últimos anos, estando hoje sem perspectiva de avanço. Futuro da Santana Textiles, com produção parada, é incerto.

Edição de 19/08/2018

Duplicação BR-364 Trevão/Lourencinho – Obras iniciadas

As obras foram iniciadas no final do mês de agosto pela empresa Tripolo. A conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2019, com orçamento de cerca de R$ 17 milhões.

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