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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Moradores do Sagrada Família dizem que protestos vão continuar

Líder comunitário ligado à Associação de Moradores do Bairro Sagrada Família havia criticado a postura dos manifestantes

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Representantes de grupo de moradores do Sagrada Família, em visita ao A TRIBUNA – Foto: Deivid Rodrigues

Representantes de um grupo de moradores do Sagrada Família, que resolveu se unir por conta própria para cobrar infraestrutura para o bairro, estiveram na redação do A TRIBUNA para reforçar que o movimento não tem ligação com a Associação de Moradores e é também apartidário, visando somente cobrar o poder público diante das condições caóticas da região. O esclarecimento ocorre após o presidente da comissão de infraestrutura da Associação de Moradores do Bairro Sagrada Família, Idelvamar Meneses de Araújo, procurar também o Jornal para fazer uma defesa da entidade e criticar o protesto realizado pelo grupo na noite de sexta-feira (27).

A manifestação, conforme publicado na edição do último sábado (28) do A TRIBUNA, reuniu mais de 250 pessoas na rotatória de acesso ao Parque São Jorge, na Avenida dos Estudantes. Os moradores cobram projetos imediatos para a falta de drenagem de águas pluviais, falta de asfalto, de iluminação pública, água, segurança, entre outros. “A nossa manifestação foi pacífica e em busca de melhorias para o bairro, para tentar amenizar o sofrimento dos moradores”, destacou Paulo Schuh, que esteve na redação em companhia de Alexander Galdêncio de Freitas, Miqueias Messias, Janaína Guimarães, Aldair José Barbosa, todos moradores do Sagrada Família, além de Cristiane Gonçalves da Silva, que mora no Parque São Jorge, bairro vizinho. “Dizem que somos um bairro nobre, só se for nobre de IPTU. Não temos nada de infraestrutura, nada. Por aqui não passa sequer um caminhão-pipa nas proximidades do Lar dos Idosos, pra aliviar a poeira”, disse Janaína Rodrigues. Aldair José Barbosa, que também é morador do bairro, lembrou que não pode sequer levar sua filha para casa, pois a mesma tem bronquite e, em meio a poeira da região, a situação se agrava.

Moradora do Parque São Jorge, Cristiane Gonçalves da Silva disse que lutou junto ao marido por 15 anos para construir sua casa, mas que nos últimos dois anos pensou até em alugar a casa devido a poeira. “Eu tive que colocar uma lona preta no portão para tentar evitar que tanta poeira entre na casa. A minha neném foi internada duas vezes nos últimos 45 dias devido a problemas respiratórios, isso porque moro na rua principal do bairro, que é asfaltada”, contou.

Por fim, os moradores reforçam que os protestos vão continuar até o prefeito de Rondonópolis receber uma comissão do grupo de moradores para conversar. “Já estamos organizando uma nova manifestação para acontecer durante o período da Exposul. O prefeito recebeu até o momento membros da Associação apenas, que não tem nenhuma ligação com o nosso grupo”, destacou Paulo Schuh. Os moradores cobram um posicionamento sobre o total abandono do bairro, que tem mais de 2.300 edificações e, consequentemente, o mesmo número de famílias.

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