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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Residencial tem uma etapa retomada e outra etapa segue paralisada

Jornal A TRIBUNA vem acompanhando a situação e as promessas em relação ao Residencial Celina Bezerra desde o começo deste ano, no Placar das Obras Paradas

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Imagem feita pelo A TRIBUNA evidencia que obras da segunda etapa do residencial foram retomadas neste mês de julho – Foto: A TRIBUNA

Cinco meses após mostrar a situação de abandono das obras do Residencial “Celina Bezerra”, localizado após o Parque de Exposições, o Jornal A TRIBUNA voltou ao empreendimento público para verificar o que houve de avanços no local. A promessa de retomada das obras da 2ª etapa, com 1.440 unidades habitacionais, somente se concretizou neste de julho. Por outro lado, a 1ª etapa do residencial, com outros 1.152 apartamentos, segue paralisada e sem previsão de conclusão. Os problemas na conclusão e entrega desse residencial fazem parte da série de reportagens especiais do Jornal A TRIBUNA sobre obras públicas paradas.

Em fevereiro deste ano, a reportagem especial do A TRIBUNA havia noticiado que o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, veio a Rondonópolis, em janeiro de 2018, assinar a suplementação de R$ 29,5 milhões para o reinício das 1.440 unidades habitacionais, antes tocadas pela construtora Aurora, que pediu recuperação judicial. Uma nova empresa foi contratada, no caso a Eldorado, da Bahia, sendo que a previsão de reinício era ainda em março deste ano – o que não ocorreu. O contrato que estava com a empresa Aurora atingiu apenas a conclusão de 7,96% do projeto.

Desde o começo deste ano, o poder público vinha prometendo a retomada dessa 2ª etapa, com 1.440 unidades. A previsão inicial de recomeço da construção era março, depois mudou para maio e, por fim, junho. De fato, a reportagem constatou que os serviços somente foram retomados pela Eldorado neste mês de julho. Os trabalhos ainda ocorrem de forma tímida, estando à vista somente o levantamento de um único bloco. A quantidade de trabalhadores no local também era pequena na semana passada. Contudo, a expectativa é que, a partir de agora, os serviços sejam intensificados no canteiro de obras.

Já os outros 1.152 apartamentos estão sob responsabilidade da Construtora Ávida, que já ergueu a maioria dos blocos de apartamento, restando alguns para serem levantados. Desde o começo, as construtoras inicialmente contratadas apontavam dificuldades no recebimento dos repasses por parte do Governo Federal. Ainda em 2014, a Ávida Construtora reclamava para a Prefeitura que vinha tocando a construção com recursos próprios, diante dos problemas com a liberação dos recursos. A previsão inicial era que os apartamentos fossem entregues até o fim de 2015, mas ainda não há previsão de conclusão dessa etapa mais adiantada e atualmente paralisada.

Enquanto a reportagem constatou que esses apartamentos tocados pela Ávida estão com a construção parada, o secretário municipal de Habitação e Urbanismo, Paulo José, afirma que isso não procede. Ele atesta que há trabalhadores atuando no forro dos blocos já levantados. Contudo, a realidade no local é que alguns poucos trabalhadores atuam apenas na manutenção e conservação dos blocos levantados, não havendo nenhum avanço na construção há cerca de dois anos.

Em fevereiro deste ano, Paulo José havia justificado que, em função do significativo atraso, também era necessário providenciar o realinhamento de preços no contrato da Ávida, com um aditivo da ordem de R$ 11 milhões. Nesse caso, inicialmente, os 1.152 apartamentos custariam um valor R$ 74,8 milhões, com previsão de conclusão em março de 2015. Assim, ele reforçou que, com o valor inicial, era impossível concluir as obras. Apesar do Bando do Brasil ter aprovado o realinhamento, o secretário disse à época que o Ministério das Cidades ainda não tinha oficializado a autorização.

Por outro lado, a primeira etapa do residencial, com blocos de apartamentos em estágio adiantado, segue com obras paralisadas – Foto: A TRIBUNA

Agora, diferente do informado antes, o secretário alega que a conclusão e entrega dessa primeira etapa pela Ávida depende da execução de serviços de infraestrutura, como água, rede esgoto e energia elétrica, que devem ser feitos concomitantemente com a segunda etapa, que ainda está no estágio inicial de obras. Mesmo assim, Paulo José informou que a previsão é entregar essa primeira etapa no primeiro semestre de 2019, embora no local haja muito trabalho pela frente e nenhuma movimentação de serviço. Fica então a dúvida de quando esses 1.152 apartamentos serão concluídos.

O Residencial Celina Bezerra é construído pelo “Programa Minha Casa, Minha Vida – Faixa 01”, voltado para famílias com renda entre 0 a R$ 1.800,00. Ao invés de casas, são apartamentos em blocos verticais. É o maior residencial a ser construído em Rondonópolis em número de unidades. A área para o “Celina Bezerra” foi adquirida na primeira gestão do prefeito Zé Carlos do Pátio. O residencial é construído em blocos verticais de 04 andares, com 04 apartamentos por andar. Ao todo são 2.592 apartamentos previstos nessa primeira e segunda etapa do residencial.

Em uma nova etapa, o projeto inicialmente previa a construção de mais 1.438 apartamentos, totalizando 4.030 apartamentos. Contudo, ninguém sabe se essa nova etapa será concretizada realmente.


PLACAR DAS OBRAS PARADAS
Este espaço é para registrar a situação das obras públicas em Rondonópolis, com o objetivo de cobrar das autoridades competentes a conclusão das mesmas e desmistificar o slogan de que a cidade é a “Capital das Obras Paradas”, com muito dinheiro indo para os ralos pelo fato de que muitos projetos iniciados acabam abandonados e virando escombros. Depois da reportagem publicada no A TRIBUNA, um resumo fica registrado neste espaço.

Edição de 28/01/2018

Parque do Escondidinho – Obras retomadas

As obras foram retomadas neste mês de junho pela empresa A I Fernandes Serviços de Engenharia Eirelli. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em um ano, a partir de R$ 4.898.278,39 em investimentos.

Parque das Mangueiras – Obras retomadas

As obras foram retomadas neste mês de junho pela empresa A I Fernandes Serviços de Engenharia Eirelli. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em um ano, a partir de R$ 3.782.698,88 em investimentos.

Edição de 03/02/2018

Aeroporto Municipal – Última paralisação 2017

Serviço de responsabilidade do Governo do Estado, agora está sob intervenção do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), diante da acusação de sobrepreço e superfaturamento. As obras em questão foram iniciadas em meados de 2013. O serviço estava sendo executado pela Ensercon Engenharia Ltda. Governo do Estado não deu posição sobre futuro da obra.

Edição de 11/02/2018

Residencial Celina Bezerra – Uma parte foi retomada

Em fevereiro de 2108, foi assinada a suplementação de R$ 29,5 milhões para o reinício de 1.440 unidades habitacionais, antes tocadas pela construtora Aurora. Uma nova empresa foi contratada, no caso a Eldorado, que retomou os serviços neste mês de julho. Já os outros 1.152 apartamentos, construídos pela construtora Ávida, seguem inacabados.

Edição de 18/02/2018

Bloco do curso de Medicina – Obra interrompida desde 2016

O Bloco da Saúde do campus local da UFMT, que atenderia o curso de Medicina e com entrega prevista em 2015, até hoje não foi terminado. As obras foram iniciadas em 2014 pela empresa L.P. Engenharia Eireli. Contudo, os trabalhos foram interrompidos em março de 2016. A expectativa é que essas obras possam ser retomadas até o começo do 2º semestre de 2018.

Edição de 25/02/2018

Praça do Carreiros – Reforma vem sendo adiada há anos

Diante da necessidade e da cobrança, na gestão 2009/2012, um projeto de revitalização do espaço foi elaborado. Depois um novo projeto arquitetônico para a revitalização da praça foi elaborado em 2015. No começo do ano passado, o entendimento foi por confeccionar um novo projeto de revitalização da estrutura da praça. Não foi informada uma nova data para revitalizar esse espaço.

Edição de 01/03/2018

Rodovia do Leite – Trecho paralisado há mais de 6 anos

A conclusão da pavimentação da “Rodovia do Leite” (MT-459), entre São José do Povo e Nova Catanduva, segue indefinida. Um trecho entre Pedra Preta e a localidade “Ponto Chique” foi inaugurado em 2014. Já o trecho entre São José do Povo e Nova Catanduva, com 21 quilômetros, teve apenas 5 quilômetros concluídos pela construtora Ensercon.

Edição de 06/03/2018

Escola Estadual Adolfo Moraes – Reforma paralisada há 2 anos

O estabelecimento teve uma grande complicação em julho de 2014, após um vendaval. A reconstrução da Escola Adolfo começou em janeiro de 2016 através da construtora Ápice Construções Eirelli ME. Contudo, em maio de 2016, as obras foram suspensas. O contrato foi rescindido e, desde então, a nova licitação da reforma vem sendo prometida, mas insiste em não ser concluída.

Edição de 13/03/2018

Construção de ponte no final da W-11 – anunciada em 2014

A garantia da construção dessa ponte sobre o Rio Vermelho foi anunciada no final de 2014. Foi dito que a construção estava licitada, tendo como vencedora a empresa Engeponte Construções, de Cuiabá. Desde então, o projeto não avançou. No dia 23 de junho deste ano, o governador Pedro Taques anunciou a emissão da ordem de serviço para o começo dessas obras.

Edição de 18/3/2018

Novo Sistema Socioeducativo – cobrança de mais de 30 anos

Os esforços nos últimos anos são para a construção do Núcleo de Atendimento Integrado, com área doada pelo Município para essa finalidade. Até uma ação bloqueando cerca de R$ 6,6 milhões das contas do Estado chegou a se concretizar em 2014, mas não surtiu resultado. Vários órgãos envidam ações para destravar a construção. Nenhuma nova data para licitação da obra saiu.

Edição de 28/3/2018

Escola Estadual do Residencial Maria Tereza – Obra interrompida desde 2016

Anunciada em 2010, a construção da Escola Estadual do Residencial Maria Tereza teve ordem de serviço em 2013. Sob responsabilidade da construtora Ampla, teve sua interrupção em definitivo no começo de 2016. No ano passado, a Seduc explicou que o contrato referente à obra da escola foi rescindido. Uma nova licitação está em andamento.

Edição de 1/4/2018

PSF Marechal Rondon – Na espera há 5 anos

Faz quase cinco anos que a comunidade aguarda a conclusão da obra do novo PSF. Em 2016 a construtora MXM solicitou o cancelamento do contrato. O Município informou que um novo processo licitatório do PSF chegou a ser aberto em outubro de 2017, mas não houve empresa interessada. A empresa vencedora da nova licitação foi a Eliane Antunes de Oliveira -ME.

Edição de 08/04/2018

Prolongamento da Av. Beira Rio – Obras retomadas

As obras foram retomadas neste mês de julho pela construtora Tripolo. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em 120 dias, a partir de R$ 2,7 milhões em investimentos.

Edição de 15/04/2018

Quadra de esportes do Louis Braille – Obra interrompida há anos

A construção da quadra de esportes do Centro de Reabilitação Louis Braille está com as obras paralisadas há vários anos. As obras foram paralisadas com o falecimento do dono da construtora contratada. Desde então, vem sendo cobrada a realização de nova licitação para conclusão das obras, mas nada foi efetivado nesse sentido.

Edição de 21/04/2018

Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) – não saiu do papel

O Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), no Loteamento Padre Lothar, foi anunciado em 2013. A estimativa era entregá-lo antes das Olimpíadas, em 2016. O primeiro edital de licitação da obra foi anunciado em 2016, mas não prosperou. Em nova licitação, a Prefeitura anunciou que a empresa A.I. Fernandes Serviços de Engenharia foi a vencedora para executar o serviço. Aguarda-se início dos trabalhos.

Edição de 29/04/2018

Prédio do Hospital Infantil – abandonado, sem reforma

O prédio do PA Infantil (o Hospital Municipal da Criança) está ocioso, na espera de uma reforma por parte da Prefeitura. Os serviços de saúde que funcionavam no local foram transferidos para o antigo prédio do PA Adulto, em novembro de 2017, passando a ficar, desde então, abandonado. O espaço necessita de reforma e, segundo o Município, o projeto para isso vem sendo elaborado.

Edição de 06/05/2018

Residencial Padre Miguel – construção interrompida em 2012

Passados sete anos do início do Residencial Padre Miguel, a construção segue paralisada e apenas 37 casas foram concluídas. Várias mudanças burocráticas foram providenciadas nos últimos anos. Após chamamento público, a construtora Eldorado Engenharia foi definida para prosseguir a obra. Esperava-se que a construção fosse retomada até o começo de junho.

Edição de 13/05/2018

Cobertura do Estádio Municipal – Foi destruída em 2010

Uma emenda parlamentar foi conseguida em 2011 para a construção de uma nova cobertura para o Estádio Luthero Lopes. Inclusive, a obra chegou a ser licitada em 2012, mas não chegou a ser iniciada. Houve um distrato com a empresa vencedora. Desde então, um novo projeto ficou de ser providenciado, mas vários impedimentos vem sendo anunciados até hoje. A comunidade continua esperando a recomposição da estrutura.

Edição de 20/05/2018

Autódromo de Rondonópolis – Construção abandonada

O projeto seria erguido em área junto ao Aeroporto Municipal. As articulações começaram em 2007, sendo que, no ano seguinte, o Município anunciou que conseguiu parte dos recursos e iniciou a licitação da 1ª fase do projeto. Um total de R$ 757 mil foi gasto nas obras iniciais, mas, com a mudança de prefeito, o projeto de construção não teve prosseguimento. A alegação foi de que o Município não conseguiu viabilizar os recursos para a concretização das etapas seguintes.

Edição de 29/05/2018

Reforma da Biblioteca Central – Sem previsão

A Biblioteca Municipal Central está fechada desde 2014. O processo licitatório para contratação de empresa para reforma do espaço foi anunciado em 2016, bem como o começo dos trabalhos, mas nada avançou no local. Atualmente, o prédio continua abandonado e a Prefeitura não divulgou novas previsões sobre a reabertura do local.

Edição de 03/06/2018

Duplicação BR-163 entre o Trevão/Cervejaria Crystal

Esperada há anos, o começo da duplicação do trecho urbano da BR-163 entre a localidade conhecida como “Trevão” e a Cervejaria Petrópolis/Crystal, com 2,3 quilômetros de extensão, vinha esbarrando em pendências por parte da Prefeitura de Rondonópolis, que agora anunciou a aprovação de parte dos projetos e o começo das obras em até 15 dias, a contar do dia 11 deste mês de julho.

Edição de 10/06/2018

Unidade de Acolhimento de Dependentes Químicos – obra parada

A unidade de acolhimento, no bairro Belo Horizonte, ainda não está em funcionamento por causa da paralisação nas obras. Os trabalhos no local começaram em 2015, com valor inicial orçado em R$ 773 mil. O Município diz que foi necessário fazer a readequação no projeto e no orçamento, sendo que as obras devem ser retomadas nas próximas semanas.

Edição de 17/06/2018

PSF Jardim Morumbi – na espera há 7 anos

Há anos o prédio do PSF do Jardim Morumbi continua com obras inacabadas. A construção teve início em novembro de 2011. Houve rescisão de contrato com a primeira empresa contratada, que não retomava os trabalhos. Depois a Coder foi chamada para concluir o prédio, através de dispensa de licitação. Ainda assim pouca coisa avançou na obra. Além de tudo, por fim, o Município acabou rescindindo de forma amigável o contrato com a Coder para execução dos trabalhos.

Edição de 24/06/2018

Novo Creas – aguarda nova licitação

A construção do novo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), localizado entre o Jardim Paulista e o Jardim Brasília, foi inciada em setembro de 2015, com previsão de conclusão em agosto de 2016. Contudo, a obra foi paralisada e está abandonada. A empresa contratada alegou que não tinha mais condição de tocá-la e, agora, será necessário fazer uma nova licitação para a conclusão do projeto.

Edição de 08/07/2018

PSF Bom Pastor – espera aquisição de área

A construção de um novo prédio para abrigar a unidade de saúde do bairro Bom Pastor até hoje não virou realidade por falta de uma área pública. A obra seria construída na Praça da Saudade, mas o Município foi impedido de efetivá-la no local. Com recursos até hoje disponíveis, a Prefeitura informou que vem negociando a aquisição de uma área no bairro para então iniciar a construção. O Município não dispõe de área pública nesse bairro.

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