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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Grupo de assentados recebe documentos definitivos de áreas

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Cerca de 300 moradores da comunidade acompanharam a solenidade e cobraram do Incra a emissão de todos os títulos de propriedade da Gleba – Foto: Divulgação

Um grupo de 65 assentados do Projeto de Assentamento Rio Vermelho, conhecido como Gleba Rio Vermelho, recebeu o título definitivo de suas terras na última quarta-feira (25). A entrega dos títulos foi feita durante solenidade realizada na Escola Dersi Rodrigues, que fica na própria comunidade e contou com a presença de representantes do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e de um grande número de moradores, que também aguardam pelo documento definitivo de suas propriedades.

De acordo com Nelsivon Silva Gomes, membro da diretoria da Associação Nova Aliança, que representa os assentados da comunidade, o assentamento já tem 30 anos de existência e até hoje a grande maioria dos seus moradores ainda não possui o documento de propriedade da área. “De um total de 314 famílias que moram aqui, apenas 98 receberam os documentos da sua área; 65 receberam nesta semana e 33 já tinham recebido no ano de 1995. Ainda faltam 216 títulos e nós agora vamos cobrar que o Incra agilize isso”, informou.

Filho de um dos primeiros assentados da Gleba, ele diz estar à frente da propriedade desde o falecimento de seu pai, ocorrido há cerca de três anos, que hoje é sua principal fonte de renda. “No começo, tudo era muito difícil aqui, mas hoje em dia já dá para viver só da terra, mas para isso precisamos da certeza que o documento definitivo propicia. Hoje eu tenho um pouco de gado, crio galinhas, planto limão, já plantei abacaxi e coco e dá para se tirar algum dinheiro dali, mas o título definitivo é muito importante para o produtor”, completou.

Segundo Nelsivon Silva Gomes, o título definitivo da área é muito importante para os assentados, pois só de posse do documento definitivo de propriedade eles poderão acessar linhas de crédito com juros menores, oferecidos pelas instituições bancárias, como os do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Os juros para quem tem como acessar esse crédito é de cerca de 3 a 4,5% ao ano, enquanto o empréstimo para pessoa física fica acima de 8,5% ao ano. É muito juro para pagar. Pelo Pronaf nós podemos ter três anos de carência para começar a pagar e o valor é parcelado em até 20 anos. Aí dá para a gente viver bem da terra, melhorar de vida e fixar no campo. Sem isso, não dá para se viver só da terra”, disse.

Criado no final de março de 1988, a Gleba Rio Vermelho conta hoje com cerca de três mil moradores e é uma importante região de produção de alimentos e turismo, com forte presença da pecuária, além de possuir balneários e belíssimas cachoeiras. É nela que está localizada a Rodovia do Peixe, rodovia turística da cidade.

A reunião para a entrega dos títulos contou com a presença da chefe do escritório local do Incra, Marlene Rodrigues Maciel, e técnicos do órgão, além de cerca de 300 moradores da comunidade.

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