Após quase seis anos de obra paralisada, o Parque do Escondidinho, localizado no bairro Pedra 90, finalmente teve os serviços retomados. Para moradores da região, que já estavam descrentes de que um dia o poder público retomaria os serviços no local, a chegada das máquinas foi recebida quase como um “milagre”. A obra recomeçou no dia 18 de junho e têm prazo de um ano para conclusão, ou seja, 18 de junho de 2019. Serão investidos R$ 4.898.278,39 por parte do Governo Federal e pouco mais de R$ 392 mil pela Prefeitura de Rondonópolis. O serviço é executada pela empresa A. I. Fernandes, vencedora do processo licitatório.
Segundo informado para a reportagem por Davi Polo, engenheiro responsável pela obra, na fase inicial a empresa realiza a parte de limpeza e o asfaltamento de aproximados 500 metros de rua, que dão acesso ao Parque. A construção de quadra poliesportiva deve começar logo em seguida a esse trabalho. Élida Alves, moradora e presidente do bairro Pedra 90, disse que o sentimento na comunidade é de alegria. “Estamos todos muito felizes. É uma obra que vai favorecer toda a região Salmen, oferecer um espaço de diversão para os jovens, para eventos culturais, além de ser um projeto muito bonito”, destacou.
A construção do parque prevê área destinada às atividades recreativas com pista de caminhada, quadras poliesportivas, campos de areia, quiosques, entre outros.
PARQUE ESTÁ NA COBRANÇA DA “SÉRIE OBRAS PARADAS”
O Parque do Escondidinho é um dos projetos que estiveram na série de reportagens especiais do Jornal A TRIBUNA sobre obras públicas paradas. A situação das obras foi publicada no 28/01/2018 e, desde então, está sendo estampada no Placar das Obras Paradas, estratégia do A TRIBUNA para mostrar e reivindicar a conclusão de importantes projetos paralisados no município. O Parque do Escondidinho teve o início das suas obras em fevereiro de 2012, na primeira gestão do prefeito José Carlos do Pátio, com recursos do Ministério do Turismo, pela Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 3,875 milhões, tendo como empreiteira responsável a empresa Ensercon. As obras foram paralisadas em outubro de 2012, sendo que foram gastos mais de R$ 319 mil, dinheiro investido e que acabou se perdendo pela ação do tempo e do homem.