O imóvel do Canadá Country Club foi arrematado por R$ 4,5 milhões, em leilão da Justiça do Trabalho, em processo que tramita na 2ª Vara da Justiça do Trabalho, com sede em Rondonópolis. Segundo o leiloeiro Sílvio Luiz S. Moura Leite, os arrematantes foram três empresários locais, no entanto, preferiu não revelar os nomes dos mesmos. Apesar de ser arrematada por R$ 4,5 milhões, a área com 5.185,60 m², localizada no centro da cidade, foi avaliada inicialmente em R$ 7,5 milhões.
Após muitos anos operando com dificuldades financeiras, o Canadá Country Club, o mais antigo clube recreativo e de desporto de Rondonópolis, já havia fechado as portas, conforme noticiado anteriormente pelo A TRIBUNA. As atividades foram encerradas, por completo, desde dezembro de 2016, após a realização de uma assembleia geral em outubro do mesmo ano. Os sócios-proprietários decidiram na ocasião colocar a área do clube à venda, projetando que valeria entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões.
Em pleno coração de Rondonópolis, o Canadá foi fundado em 1965 por funcionários de bancos da cidade, com o nome de Associação Bancária Rondonina (ABR). Em 1985, com a cidade passando por um novo ciclo, o nome foi alterado para o atual, com um grande número de empresários no gerenciamento do clube.
Quando foi anunciado o fechamento e a venda da área, o clube estava com 95 sócios-proprietários e 268 sócios contribuintes. No auge do Canadá, chegou a mais de 700 sócios. Uma série de fatores levou ao fechamento do clube, como inadimplência, má administração, novos hábitos da população, maior concorrência no setor, falta de espaço para expansão, endividamento, entre outros.
No ano passado, considerando dívidas trabalhistas, financiamentos bancários, IPTU, Receita Federal, entre outros, a estimativa era que a dívida do Canadá girava em torno de R$ 1 milhão, sem contar correção e multas. Há muitos anos os problemas financeiros persistem no clube. Diante das dívidas, os sócios não conseguiram evitar o leilão do imóvel pela Justiça do Trabalho.
Em 2014, por exemplo, a receita média do clube era de cerca de R$ 35 mil e as despesas, na ordem de R$ 38 mil. Além disso, uma das grandes dificuldades, especialmente devido à localização e tamanho da área, era referente ao pagamento de IPTU.
Ingerência.
Ganância.
Desvio.
e outros ainda piores.
Felizes os funcionários que receberão seus direitos.
péssimo porque alguns dos sócios ainda existentes fazem parte da falcatrua e devem receber pela venda ( não merecem, más…….. é a “””Lei”””)