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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Movimento ainda busca atendimento de reivindicações

Na concentração do protesto, a todo instante, pessoas passam deixando mantimentos como alimentos, água, refrigerante, marmitas, produtos de higiene e outros

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Carreata em apoio à paralisação dos caminhoneiros foi realizada ontem em Rondonópolis – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA

O movimento dos caminhoneiros em Rondonópolis, assim como em todo o Brasil, cobra uma série de reivindicações ainda não atendidas pelo governo. A categoria quer, por exemplo, uma redução definitiva no preço do óleo diesel – não provisória como o proposto. A redução anunciada foi de 10% nos preços do combustível nas refinarias por 30 dias seguidos, por meio de contrapartida entre a União e a Petrobras.

De acordo com o motorista Gilmar Moraes de Almeira, morador de Rondonópolis, a pauta de reivindicações da categoria é mais ampla do que os itens atendidos pelo governo. “A nossa categoria defende uma política permanente de controle do preço do diesel, o fim da cobrança de pedágio para eixos suspensos e a aprovação do projeto de lei 528/2015, que define um valor mínimo para ser pago por cada frete. Além disso, defendemos a redução do preço dos combustíveis como a gasolina, que hoje está custando quase R$ 5 reais”, disse.

Caminhões durante a carreata de protesto ao governo – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA

Dentre as várias reivindicações que ainda persistem, segundo entidades do setor, destacam-se quatro mais urgentes: redução do ICMS sobre o diesel pelos estados, suspensão da cobrança de pedágio sobre eixo suspenso de caminhões vazios, votação no Senado do projeto de lei que trata sobre a pauta mínima do frete e também a votação o mais rápido possível do projeto para extinguir a cobrança de PIS/Confins sobre o óleo diesel.

Conforme Gilmar Almeida, a sociedade está apoiando o movimento, pois não aguenta mais a alta dos preços dos combustíveis “Nosso movimento também é pela população em geral que não aguenta mais sofrer. O gás de cozinha a R$ 100 reais, gasolina a R$ 5 e diesel a R$ 4,10. Além disso, o governo ainda manda as forças armadas para desbloquear as rodovias. Mas eles se enganaram, pois a rodovias estão liberadas e a greve continuará até o governo atender as nossas reivindicações”, disse.

Gilmar Almeida, motorista participante do movimento – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA

Durante a manhã de ontem (26), os atos em apoio ao movimento também foram vistos nas ruas e avenidas do município de Rondonópolis. Até o começo da tarde, muitos caminhões, carros e motocicletas participaram de uma carreata pelas vias da cidade, como Rotary Internacional, Lions Internacional, Dom Pedro II e Marechal Rondon. “A carreata foi para interagir o movimento com a população, que quer somar forças para fortalecer o protesto”, disse um caminhoneiro.

Em Rondonópolis, o protesto dos caminhoneiros está concentrado no Trevão, entroncamento das rodovias BR 163 e 364. No local, a todo instante, pessoas passam deixando mantimentos como alimentos, água, refrigerante, copos descartáveis, marmitas, produtos de higiene e outros.

Mantimento chegando no local de concentração do protesto – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA
Tendas da concentração da paralisação, em Rondonópolis – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA
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1 COMENTÁRIO

  1. GENTE: PELAS BARBAS DOS PROFETAS, MILITARES NÃO SÃO PREPARADOS PARA ADMINISTRAR ECONOMIA; E SIM PARA COMBATES. OS MILITARES JÁ GOVERNARAM O BRASIL POR 21 ANOS E NÃO DEU CERTO; E MAIS: ELES SÃO TREINADOS O SUFICIENTE PARA NÃO SEGURAR ESSA BOMBA…

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