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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

“Realmente Rondonópolis está muito perigosa”

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Jupia Oliveira Mestre – pioneira de Rondonópolis: quando aqui chegou em 1950 não havia nada estruturado
Jupia Oliveira Mestre – pioneira de Rondonópolis: quando aqui chegou em 1950 não havia nada estruturado

A aposentada Jupia Oliveira Mestre, de 81 anos, é outra pioneira de Rondonópolis que tem muita história da cidade para contar. Ela comentou, por exemplo, que nasceu em Itiquira, no ano de 1933; foi para Campo Grande, em 1945, onde estudou; e chegou aqui na cidade em 1950. A pioneira explicou que nessa época não havia nada na nossa região e destacou que hoje um aspecto que a preocupa é a falta de segurança.
Dona Jupia relatou à reportagem do A TRIBUNA que, onde se localiza o final da Avenida Marechal Rondon e o Casario, era um lugar que sempre inundava quando chovia. “A chuva enchia o Rio Vermelho e fazia o Rio Arareau transbordar e, com isso, essa área ficava alagada”, reforçou.
Ela recordou também que a única forma de iluminação na época era por meio de vela, candeeiro ou lamparina. A pioneira relatou que outro traço marcante do passado de Rondonópolis foi que antigamente o único banco onde as pessoas tinham acesso ao dinheiro era uma agência de propriedade do sobrinho do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, Moisés Cury.
“A região do Casario também era do Moisés Cury. Onde hoje é o Cisc (atualmente chamado como 1ª Delegacia de Polícia de Rondonópolis), há um tempo atrás, já foi um hospital e um hotel”, revelou.
Jupia contou que para se ter acesso ao comércio era necessário ir até o município de Poxoréu. A moradora lembrou que o primeiro estabelecimento que Rondonópolis teve foi a Riachuelo e depois houve a chegada de comerciantes da Bahia.
A senhora também falou que no tempo em que foi casada com José Salmen Hanze, conhecido na época como ‘Zé Turquinho’, ele fazia a venda de terras para pessoas que vinham de outras localidades para morar aqui na região.
“O Zé Turquinho era dono da área que compreendia o município de Guiratinga até o Rio Vermelho, enquanto que um sócio dele, o Rachid Mamed, era dono da área que ia da Avenida Presidente Médici até a região da Vila Mamed”.
Dona Jupia, de forma muito descritiva, pontuou que as localidades mais velhas de Rondonópolis são a Vila Paulista, a Três Pontes e a Mata Grande. Ela acrescentou que o desenvolvimento do município começou a partir da década de 1950.
A pioneira destacou que hoje em dia a nossa cidade não é tão segura e, por conta disso, prefere andar de táxi ao invés de usar seu carro próprio. “Todo dia a gente vê notícia de que fulano matou um. Realmente Rondonópolis está muito perigosa”, enfatizou.

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