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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Papo Político

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1- SENHORAS E SENHORES,

o termômetro politiqueiro de Rondonópolis até acusou uma temperatura mais baixa esta semana. Lá pelos lados da Câmara Municipal pouco se falou sobre a CEI – Comissão Especial de Inquérito para investigar as possíveis “pedaladas” do prefeito José do Pátio durante o período de praticamente dois meses, quando teve a sua administração engessada devido a CRP – Certificado de Regularidade Previdenciário bloqueado pelo Ministério da Previdência Social.

A expectativa até ficou em relação à resposta que viria da Prefeitura sobre o requerimento protocolado pela Mesa Diretora, com algumas perguntas capciosas sobre a administração do Zé. O prazo regimental de 15 dias venceu neste final de semana, portanto a resposta terá que aparecer nesta semana agora.

E sobre a própria sucessão municipal, sem muitas novidades. De um lado, o prefeito Zé do Pátio se articulando para apresentar o escolhido para compor a chapa como vice do Paulo José Corrêa; e do outro lado, a turma da Direita até que se mexeu mais e aumentou o discurso para uma união de forças em prol de um nome a disputar a Prefeitura no próximo ano.


 

2- EXISTE UMA EXPRESSÃO

aritmética muito simples que está sendo realçada pelas lideranças que se dizem de Direita em Rondonópolis, de que 65% é bem maior do que 35%. Lógico que todo mundo concorda com ela.

E esses dois percentuais retratam o resultado do pleito para presidente da República ocorrido no segundo turno, em outubro do ano passado, quando o então presidente Jair Bolsonaro teve uma votação bem superior ao eleito presidente, o petista Luís Inácio da Silva, em Rondonópolis. Aliás, resultado do 2º turno superior ao do primeiro, que foi de 60% contra 34,5%.

É bem claro a grande vantagem eleitoral da ala Direita contra a ala Esquerda em Rondonópolis, e essa situação virou o pano de fundo para todas as discussões direitistas em torno da campanha eleitoral para se escolher o nosso próximo prefeito.

Eles dizem não admitir que 35% vai vencer 65%, e que isso só ocorrerá se for persistindo no grave erro de lançar várias candidaturas a prefeito contra o Paulo José (PSB). Até agora gira em torno de oito pré-candidaturas da oposição contra a única escolhida pelo Zé do Pátio e uma outra possível que seria a do PT.

PELO O QUE A COLUNA

observou nesta semana, o deputado estadual Nininho (PSD) se desponta como o grande articulador do bloco de oposição para concentrar todas as forças e escolher um único candidato a prefeito.

Sim, logo ele que é muito atuante junto ao Paço Municipal, sempre discutindo ações que venham beneficiar o município, e que constantemente é recebido pelo prefeito Zé do Pátio – na segunda-feira passada, mesmo, o deputado Nininho esteve no gabinete do prefeito em companhia de representantes da empresa TMG, discutindo projetos para Rondonópolis.

Que o Zé do Pátio gosta muito do Nininho, todo mundo sabe; foi o deputado que indicou o seu vice na campanha passada, o Aylon Arruda (PSD), e, lógico, gostaria muito de continuar contando com ele no atual projeto. Mas desta feita, ambos estarão em campos diferentes durante a campanha eleitoral.

Nininho não vem poupando críticas à administração patista e prega que Rondonópolis precisa de um gestor mais ambicioso, no sentindo de elevar o patamar da principal cidade do interior de Mato Grosso na área industrial, buscando empresários de grande porte para investirem alto por aqui.

E para isto precisa mostrar tudo o que o município tem a oferecer, desde suas potencialidades de serviços, produção agrícola e, o que é muito importante, a logística em transportes rodoferroviário, o que nenhuma outra região tem por aqui no Estado.

Ele mostra que só assim, a classe humilde rondonopolitana poderá ser altamente beneficiada com o grande número de vagas de empregos que surgirão. No contraponto da política popular do Zé do Pátio, que pensa apenas em abrir loteamentos para conceder lotes às famílias carentes construir seus “barracos”, e muitos sem nenhuma infraestrutura básica.

E esse teria sido o próposito da participação do PSD na administração municipal, através do vice-prefeito Aylon Arruda, que no entanto não teve a autonomia suficiente para desenvolver um programa nesse sentido.


 

NESTA DISCUSSÃO

de união das atuais pré-candidaturas para se definir em uma única, o que a COLUNA tem percebido é que o próprio vice-prefeito Aylon Arruda vem perdendo força, inclusive dentro do próprio grupo, que já acha melhor dar o primeiro passo no sentido de união e retirar essa sua pretensão.

Também o deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB), será assediado para ser demovido da pretensão de candidatura a prefeito no próximo pleito, sob o argumento de que ele está começando a sua carreira política e deve cumprir este primeiro mandato até o final. E por ser radicalmente contra a maneira de governar de Zé do Pátio, deverá justamente somar força para que uma única candidatura da Direita possa vencer as eleições contra o Paulo José.

Só ai já seriam dois nomes convencidos a apoiar um único projeto.
O que se percebe, por outro lado, é que os nomes mais indicados atualmente para disputar o pleito na condição de oposição à atual administração são o do deputado estadual, em segundo mandato, o Thiago Silva (MDB) e o do ex-prefeito Adilton Sachetti (Republicanos).

Sem nenhuma dúvida, os dois são muito bem cotados politicamente e possuem condições de aglutinar apoios em tornos de uma candidatura. E muitas reuniões serão realizadas para discutir esse projeto.


 

NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA,

já tem programada uma reunião do PL em Rondonópolis, e o principal assunto será o da sucessão, e com essa visão de procurar viabilizar uma candidatura aglutinadora, representando justamente a Direita do ex-presidente Jair Bolsonaro, hoje a maior figura nacional da sigla e que quer o partido forte em todo o Brasil, disputando para ganhar as prefeituras, principalmente das maiores cidades pelos estados.

Ventila-se que Adilton Sachetti poderá até se mudar para o PL e encabeçar o projeto de candidatura única da Direita, com o forte apoio econômico que teria do agronegócio.

No PL de Jair Bolsonaro, que é comandado em Mato Grosso pelo senador Wellington Fagundes, seria interessante esse projeto com Adilton Sachetti em Rondonópolis, já visando as eleições de 2026 para o governo estadual. O próprio Wellington tem pretensões de voltar a disputar o governo e agora já estaria costurado um acordo para contar com o apoio do governador Mauro Mendes, que sairia então candidato a Senador da República.

E por ai, Senhoras e Senhores, caminham as nuances políticas da nossa querida Rondonópolis.

 

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