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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Papo Político

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1- SENHORES E SENHORAS
o que vem gerando muitas críticas em meio à sociedade é a lei municipal 8.608, que trata sobre o pagamento de verba indenizatória aos vereadores de Rondonópolis, que foi reeditada com data de 18 de setembro com orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) a pedido do presidente da Casa de Leis, o vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (PMDB). Na verdade, a verba indenizatória dos vereadores existe há mais de 20 anos, mas somente agora que a população conseguiu perceber, com os comentários pelas redes sociais e, talvez, pela provocação de pessoas predispostas a entrar na política, uma vez que, o calor das discussões surgiu agora bem próximo às eleições municipais que ocorrerão no próximo ano. Por interesses políticos de muitos, ou devido o momento de crise que passa o Brasil, o Colunista acredita que os 21 vereadores vão ter que suar para convencer a população de que a tal verba é necessária. O assunto ganhou repercussão também fora das redes sociais, uma vez que, foi polemizado pela imprensa local e até nacional.
Como quase tudo que se ventila pelas redes sociais acabam sendo destorcidos, ou até mesmo fora de um contexto, o A TRIBUNA publicou na edição de sexta-feira, 25, uma reportagem bem esclarecedora sobre o assunto, que será alvo de uma reunião convocada pelo Conselho Diocesano de Leigos da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, aberta à sociedade em geral, que ocorrerá na próxima segunda-feira (28/09), às 9 horas da manhã, no CEPA, localizado na Avenida Frei Servácio, número 222, bairro Santa Cruz, quando qualquer cidadão poderá debater o assunto. Sem dúvida que a parte mais polêmica da Lei é sobre a não necessidade da comprovação dos gastos.
NOS BASTIDORES
os vereadores criticam e apontam a sociedade como hipócrita, uma vez que, segundo eles, a verba indenizatória além de cobrir os gastos rotineiros a serviço da cidade, ainda serve para doações à pessoas necessitadas, eventos e outros serviços, porém quem fica com a maior parcela são os eventos de igrejas, que constantemente estão de “Pires na Mão” nas portas dos gabinetes da Câmara Municipal e abordagens pessoais aos vereadores.

2 – PASSANDO EM BRANCO
no meio desta discussão da verba indenizatória dos vereadores, são as verbas dos deputados estaduais de Mato Grosso. O que um vereador ganha de salário e verba indenizatória que chega a R$ 20 mil por mês, o valor corresponde a um quinto dos salários e verbas de um deputado estadual que ultrapassa a casa dos R$ 100 mil por mês. Os gastos de quatro deputados cobre o de 21 vereadores de Rondonópolis. Na opinião da grande parcela da sociedade, a questão de verbas e salários de políticos tem que ser mais transparente em todas as esferas, federal, estadual e municipal. Hoje as tais verbas indenizatórias e outras, são usadas para fazer assistencialismo e garantir reeleição de políticos. Funciona como uma compra de votos camuflada, paga pelo povo e aprovada pelos tribunais de contas. Pois demagogicamente, muitos políticos esquecem que o trabalho de assistencialismo, como pagamento de passagens, doação de cadeiras de rodas, doação para evento de igrejas, cestas básicas e outros, é papel do poder público por meio de suas secretarias competentes.
MAS, QUEM DERA
se no Brasil o problema fosse apenas esses valores de verba indenizatória. Estaria fácil resolver, pois em meio à crise política e econômica que passa o país, a Câmara Federal está com um projeto, mesmo que ainda engavetado, prevendo a construção de shopping no anexo à Casa com previsão de gastos de R$ 1 bilhão de reais. Isso para facilitar a farra com o dinheiro público nas compras de produtos das várias grifes que o empreendimento poderá oferecer.
No fundo, é importante que haja essa discussão em Rondonópolis, mas de forma coerente, sem paixões e politicagem. A nossa sociedade precisa realmente aprender a debater os seus assuntos de interesses gerais. O que não adianta é ficar apenas pelas redes sociais, sem mostrar a cara e criando factoides, pulverizando fatos sem uma melhor análise e compreensão.

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3 – DEMORANDO
está a filiação do senador Blairo Maggi no PMDB, a qual ele anunciou no começo do agosto que aconteceria agora em setembro, porém faltam apenas quatro dias para o mês terminar. Comenta-se nos bastidores, que o quase ex-republicano estaria se articulando para tomar a frente do partido em todo o Estado, uma vez que, finalmente Carlos Bezerra estaria ensaiando uma aposentadoria da liderança da sigla, o qual é presidente do Diretório Regional do PMDB em Mato Grosso há muitos anos. À frente do PMDB, Maggi terá que trabalhar muito para o fortalecimento da sigla, que mesmo sendo a que possui maior militância, os números de simpatizantes está diminuindo a cada dia. A exemplo disso, o fortalecimento do Partido Solidariedade em Rondonópolis que já tomou a maioria das lideranças do partido na cidade, tendo à frente as articulações do deputado estadual Zé Carlos do Pátio e seu grupo. Prova de que o partido não anda bem no Estado foram às declarações de Bezerra no dia 19 passado em Cuiabá, durante um encontro do PMDB Mulher. Bezerra em seu discurso foi categórico em dizer que o partido não anda nada bem no Estado, e a sigla precisa passar urgentemente por uma reestruturação.

4 – “BOLA FORA”
foram algumas comparações do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi (PP), a comtemplados por uma moradia durante a solenidade política de entrega das 760 unidades dos residenciais Magnólia I e II e Dona Fiúca, pelo Programa Minha Casa Minha Vida, na quinta-feira (24). Durante a visita a uma das casas, ele chegou a perguntar quanto à moradora pagaria de prestação pelo imóvel. Ela teria dito que seria R$ 25,00 e então o ministro respondeu que não seria nem o preço de um botijão de gás. A moradora teria brincado e dito: “Se o senhor tem um botijão de gás desse valor me vende, que eu compro agora”. Minutos depois, em seu discurso, o ministro contou o ocorrido para a plateia, que em um coro só respondeu que o gás na cidade custa R$ 75,00 e foram feitas críticas à presidente Dilma Russeff pela situação da economia do país. Contrapondo, o Ministro disse que a presidente não tem gás para vender, repassando a responsabilidade da alta dos preços às distribuidoras.

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  1. A verba indenizatória pode ter mais de 20 anos. Mas é INJUSTA, UM VERDADEIRO E ASSALTO AOS COFRES PÚBLICOS.
    Como dizem por aí: se a “MAMÃE”, o “PAPAI” e os políticos do Brasil não tem o mínimo de respeito com o dinheiro, que os contribuintes paga.
    Falar o que.

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