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Teté Bezerra: “Com articulação do esposo Carlos Bezerra, ela poderá ser candidata à Câmara Federal…”

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1- PRELIMINARMENTE

foi bastante oportuno o editorial do A TRIBUNA na edição do domingo, 10 de maio, quando preceitua que o eleitor deve valorizar o político local na hora de depositar o seu voto nas urnas, porém desde que, em sendo candidato à reeleição ou a um novo cargo, o mesmo tenha correspondido plenamente ao primeiro voto recebido.

No editorial, a preocupação é quanto à chegada de políticos de outras regiões no âmbito do município rondonopolitano, principalmente oriundos da capital cuiabana, nesta época de eleições.

Essa concentração de políticos de fora em nossa cidade é proveniente da força que temos em eleger boas bancadas na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal. Assim, se os políticos forasteiros conseguirem convencer o eleitorado rondonopolitano, nossa cidade corre o risco de perder a representatividade. Por isso, o editorial faz o alerta e pede que o valor ao político local seja respaldado no projeto “100 % Rondonópolis”, da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), tratando-se de uma campanha que viabiliza fortalecer todos os trabalhos realizados em nossa cidade.

A COLUNA

também alerta quanto às promessas de benefícios pessoais, os quais não devem ser levadas em conta, pois o primordial é que o candidato se comprometa a beneficiar a cidade, quer no plano estadual ou nacional.

Realmente, o voto deve ter em mente que o postulante seja na verdade “100 % Rondonópolis”.

O fato é que um candidato a deputado estadual, ou federal, sai em busca de voto em todo o Estado e assume o compromisso de beneficiar o município onde será votado, o que é perfeitamente justo, mas a nossa cidade deve sempre estar em primeiro lugar em sua atuação.

Os benefícios exclusivamente pessoais não devem ser levados em conta, cabendo, portanto, ao eleitor fazer um restrito questionário de quem lhe pediu o voto, concluindo ou não, se o mesmo merece novamente um novo sufrágio.

Na verdade, existem candidatos que aparecem por aqui apenas em vésperas de eleição e depois só retornam nas proximidades de um novo pleito, sendo que esses devem ser veementes repudiados, valorizando os postulantes eminentemente locais.

A tarefa de um político é bastante complexa, pois deve priorizar não apenas a cidade e região onde é bem votado bem como o eleitor e sua família.

Assim, é de se concluir que não é tão fácil fazer política em termos tais e principalmente eficientes, que proporcione resultados plenamente satisfatórios e principalmente em termos duradouros.

É de se concluir que a valorização de um político implica principalmente que este desenvolva uma atividade constante e eficiente, para que se faça merecedor de um apoio constante e permanente.

Assim, é de se escrever que as atividades particulares, mormente as empresariais, devem ter uma convivência constante com a política, no sentido de que uma não prejudique a outra, o que não é fácil, e não se tendo em vista esse objetivo pode acontecer que uma delas será prejudicada.

Assim, para poder desenvolver ao mesmo tempo uma atividade política e empresarial, o político tem que manter duas equipes especializadas e eficientes, devendo monitorá-las constantemente e com auxiliares experimentados, o que certamente não fica tão barato, mas que pode proporcionar os resultados esperados.

2- A VONTADE

do DEM (Democratas) em disputar e vencer as eleições de 2010 é tão intensa que desconsidera qualquer rivalidade política do passado, argumentando que cada eleição é um novo momento e que estão acompanhando os passos dados pelo PSDB e DEM a nível nacional, tudo se tratando de projeções, mas realmente as articulações tucanas com os democratas estão sendo mais intensas. Em Mato Grosso, as viabilizações são em torno de uma chapa majoritária encabeçada pelo senador Jaime Campos (DEM) tendo como vice a deputada federal Thelma de Oliveira. No entanto, o partido tucano tem como pretenso candidato ao governo do Estado de Mato Grosso, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, e para que essa dobradinha PSDB e DEM dê certo, o chefe do executivo municipal da capital mato-grossense teria que desistir pela sua postulação majoritária, pois a sigla democrata acredita numa vitória do senador, tendo em vista que os demais pretendentes ao cargo de governador são fracos e mal articulados, aumentando suas chances de vitória.

O PESO

para a definição de uma chapa com o senador Jaime Campos e a deputada Thelma Oliveira é a força do nome do saudoso ex-governador Dante de Oliveira, que era casado com a parlamentar. A história escrita por Dante reforça o prestigio de Thelma. Por ser ainda muito lembrado, sendo um marco para a história política do Brasil, reforça a popularidade de Thelma. É claro que a popularidade de Thelma foi conquistada também pelo seu trabalho que beneficiou Mato Grosso.

Quanto à essa possibilidade, a deputada diz que é definitivamente candidata à reeleição e não pretende concorrer a nenhum outro cargo.

3- OUTRA

concorrente à Câmara Federal nas eleições do próximo ano, sobre fortes empurrões do marido, o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), é a ex-deputada peemedebista Teté Bezerra, que atualmente é responsável pelo Instituto Ulysses Guimarães.

Carlos Bezerra não só quer jogar novamente a mulher na política em um cargo eletivo, como também quer acompanhá-la, sendo que este tipo de atitude do cacique peemedebista para muitos analistas pode culminar na morte política do deputado e ainda prejudicaria a candidatura à governança do vice-governador Silval Barbosa (PMDB), pois pode impedir as possíveis alianças em torno da postulação do vice-governador.

ESSA

pretensão de Bezerra, que pode prejudicar Silval, deve justificar o conselho que o vice-presidente do PMDB, Genilton Nogueira disse ao vice-governador do Estado que: “Silval Barbosa mantenha distância do deputado federal Carlos Bezerra”. Mesmo sendo um conselho muito estranho, quando se trata do cacique maior do partido e que Nogueira foi um dos assessores dele.

Genilton declarou ainda que tem certeza de que Silval é o melhor nome do partido para disputar o governo em 2010, mas disse que se quiser conseguir viabilizar esse projeto, necessita, primordialmente, se afastar de Bezerra.

4- E FALANDO

ainda em PMDB, é de se informar que a vereadora Mariuva Valentim Chaves (PMDB), não mais assumiria o cargo de chefe do departamento de Ações Programáticas na Secretaria de Saúde, e o que se comenta é que o secretário teria dispensado a vereadora de suas funções durante uma reunião. Agora Mariúva estaria em disposição à uma outra repartição da administração de Zé Carlos do Pátio (PMDB), sendo que a saída da vereadora se configuraria em uma volta dos funcionários do Nilmo Junior, que foram demitidos justamente por culpa da peemedebista (o que ela nega veementemente). São coisas até certo ponto esquisitas da política e o que indica conflitos sérios na Secretaria de Saúde.

Sabe-se que Bezerra estaria se esforçando para que essa briga corra até certo ponto escondida e não salte para a imprensa em toda a sua totalidade, principalmente se existirem conflitos nada edificantes por  trás, envolvendo o partido de maior número de filiados no município, o que poderia prejudicar um andamento da campanha eleitoral do ano que vem e o que pode refletir na tranqüilidade da administração municipal do prefeito Zé Carlos, a qual caminha com a perspectiva de realizações até certo ponto razoáveis.

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