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Pró Haddad: Lideranças políticas e religiosas farão ato ecumênico

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Professoras Luzia Nascimento e Paula: “todo cidadão que tem consciência do momento que estamos vivendo” – Foto: Denilson Paredes

Um grupo de pessoas ligado a várias matizes religiosas e representantes de entidades populares fará um ato ecumênico pela democracia. O objetivo dos mesmos é alertar a sociedade, principalmente os religiosos, para os riscos de retrocesso na democracia e a possível retirada de direitos, inclusive o de culto religioso.

De acordo com a professora e empresária Maria Paulina Costa, a professora Paula, a ideia dos organizadores do ato é reunir pessoas ligadas a todas as religiões e à entidades populares e clubes de serviço para se posicionarem contra o que consideram uma ameaça à democracia, representada pela eleição do candidato Jair Bolsonaro (PSL). “A nossa ideia é reunirmos pessoas como nós, que estamos preocupadas com a questão da democracia, com o estado democrático de direito. É um alerta que queremos dar sobre a necessidade de estarmos discutindo em todos os lugares, em todas as instituições sobre a manutenção de um direito conquistado à duras penas pelo povo brasileiro, que é o direito de escolha, o direito de ir e vir, de buscar o bem comum, que é muito mais que o bem de todos”, definiu.

Segundo a professora, que é praticante do budismo, a ideia de organizar o ato surgiu de um grupo de pessoas como ela, preocupado com o momento político altamente polarizado. “O que permeou toda essa discussão foi a democracia e todos os riscos que ela corre. Se hoje nós temos aí duas forças antagônicas disputando uma eleição, é por que nós vivemos dentro de um processo democrático. Mas nós podemos perder isso e é exatamente isso que nos preocupa”, emendou.

Da mesma forma, a também professora Luzia Aparecida do Nascimento, que é ligada às religiões de matriz africana, diz entender que inclusive a liberdade de culto religioso está ameaçado pela onda conservadora que ameaça tomar conta do país. “O nosso grande projeto com esse ato ecumênico é unir forças, para mostrarmos nossa preocupação com o momento atual, com as perdas de direitos e com a ameaça que existe contra a democracia brasileira. Unir essa forças mostra que os movimentos sociais e as religiões, assim como todos nós, estamos muito preocupados. Todas as mulheres, principalmente as mulheres negras, estão muito preocupadas com o momento que vive o país”, declarou.

Para ela, essa situação reflete diretamente sobre as religiões e mais especificamente sobre as de matrizes africanas, que já são muito discriminadas e combatidas por parte da população, que se comporta de forma intolerante com as religiões diferentes da sua. “A ferocidade com que se combate as religiões africanas, com que se combate os movimentos sociais nos assusta. A situação é muito séria e a ameaça é real. Então, é preciso que a gente tenha clareza do que nos espera e, antes que isso aconteça, estamos nos organizando, unindo as forças, para nos contrapor a essa nova realidade”, afirmou.

O ato ecumênico pela democracia acontece hoje, a partir das 19 horas, no auditório do Hotel Piratininga da Avenida Amazonas e é aberto a toda a população.

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1 COMENTÁRIO

  1. INICIATIVA IMPRESCINDÍVEL NESTE MOMENTO TÃO DELICADO EM QUE A DEMOCRACIA BRASILEIRA ESTÁ EM RISCO E MUITOS USANDO O NOME DE DEUS EM VÃO OU DE FORMA DISTORCIDA! VIVA A LIBERDADE E DIVERSIDADE RELIGIOSA E TODA FORMA DE DIVERSIDADE E LIBERDADE, SOBRETUDO, A LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

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